Quarto de Hope

[Julian Campbell]

- Vem - Disse em resposta ao seu pedido. Não parei - nem quando ela se baixou e submergiu o corpo na agua como o meu estava antes. Fiz sinal com a cabeça para que ela se encostasse. Assim poderia pender a cabeça no rebordo do jacuzzi se quisesse. Eu movi-me. Era só a minha mão a trabalhar mas agora também o meu corpo estava muito perto do dela. Eliminei a distancaia entre os nossos lábios.

[Hope Irwin]

Baixei.me ate ao seu nivel, estremecendo quando os seus dedos nao se afastaram da minha intimidade - Deixa.me fazer com que te sintas bem tambem - pedi, ficando frente a frente com os seus labios. Agora ao mesmo nivel que ele conseguia ver o desejo nos seus olhos - Não devia ser so eu a ter direito a tratamento VIP

[Julian Campbell]

- Não quero que te preocupes com isso agora.  Estou a tratar de ti e é só isso que interessa neste momento -  fui intransigente. Ela precisava de simplesmente desfrutar, de ser cuidada da maneira que merecia. - Que nunca te esqueças que mereces isto. Que mereces ter prazer. Que alguém to providencie.

[Hope Irwin]

Como podia eu merecer alguém como ele, era impossivel. Agarrei no seu rosto e beijei.o. Queria tanto dizer que o amava. Para ele nao me deixar mas ia simplesmente beija.lo e fazer amor com ele - Como me posso esquecer depois de como tu me fazes sentir

[Julian Campbell]

As suas palavras deviam tranquilizar-me mas ainda não o faziam. Queria acreditar que a deixava mais forte, que ela faria a sua vida melhor depois de eu desaparecer mas... Porquê que te importa sequer? Não suportava a dualidade dos meus pensamentos por isso simplesmente beijei-a carnalmente. Só os seus lábios me distraiam, assim como o repetitivo movimento circular do meu polegar - Vem-te novamente...

[Hope Irwin]

- Acho que isso não vai ser muito dificil - disse contra os seus labios. fui descendo a mao pelo seu peito, enquanto o beijava. queria que ele tivesse o mesmo prazer que ele me dava a mim, nao era justo que a atençao tivesse toda em mim

[Julian Campbell]

- É só deixares acontecer - Eu ajudava-a a chegar lá mas ela tinha de relexar. Beijei-a novamente, desta vez chupando o seu labio inferior. Aumentei a parada e agora não só estimulava o seu cume como investi dois dedos. Queria novamente desfrutar da visão gloriosa que era vê-la a vir-se.

[Hope Irwin]

- Não quero ser só eu - disse mas fiz como ele pediu. Deixei.me relaxar nos seus braços e ir pelos seus beijos e caricias. Nao era dificil quando estavamos os dois sozinhos, num ambiente como aqueles. Agarrei no seu membro, começando a movimentar a minha mao ao mesmo ritmo que que os seus dedos entravam em mim

[Julian Campbell]

Ela era teimosa e prosseguiu com com a sua avante mas a verdade é que nem me conseguiria queixar pois estava necessitado daquele toque no meu membro plenamente ereto. Que sintonia tínhamos os dois. Em breve vir-me-nos-iamos os dois.

[Hope Irwin]

Queria mais que os seus dedos mas ele não iria desistir, não quando estava tão perto de ter o que queria. o meu segundo orgasmo da noite - quero.te dentro de mim - disse entre beijos, olhando nos seus olhos castanhos

[Julian Campbell]

Se antes eu estava determinado o dar-lhe o segundo orgasmo da noite sem me aproveitar disso, agora estava solidário com a sua súplica pois só pensava em estar dentro dela. Assim o fiz. Cobri-a e segurei-a pela cintura, enterrando-me profundamente.

[Hope Irwin]

Abracei o seu pescoço com ambos os braços, deliciada por  ele ter cedido ao meu pedido. Sorri.lhe - finalmente - ri.me, voltando a beija.lo. Comecei a movimentar.me ao seu ritmo, não demorando muio a chegar ao auge que ele tanto queria

[Julian Campbell]

Finalmente, pensei também porque aquilo sabia verdadeiramente divinal e porquê que eu resistira sequer? Senti-a estremecer e o seu corpo voltar a render-se ao prazer. Isso despoletou a minha descarga também.

[Hope Irwin]

Ter prazer com ele, era o melhor tipo de prazer que podia ter. Ele ja me tinha ensinado tanto, tinha.me dado tanto prazer que eu nem sabia como podia compensa.lo. Queria que ele tivesse a noite da vida dele, queria que ele nao me esquecesse - Kenneth

[Julian Campbell]

Tentei não pensar naquele nome nem que o significava. Quanto muito servia de lembrança daquilo que tudo isto era: uma farsa. - Foi mesmo boa ideia isto do jacuzzi - Quebrei o nosso abraço e coloquei-me ao seu lado. Encostei-me ao rebordo, abri os braços para me apoiar no mesmo e pendi a cabeça para trás. Estava um céu estrelado e nítido, algo incomum em Londres. 

[Hope Irwin]

Num momento ele estava ao pe de mim e no outro ele já não estava - ah.. sim, foi - olhei para ele e depois para o ceu, encostando a cabeça ao seu ombro - Tens de admitir que as minhas ideias sao sempre boas - tentei brincar com ele

[Julian Campbell]

Não lhe queria dar razão porque não era típico meu faze-lo. - Desta vez saiste-te bem - Nao estava com disposição para muitas palavras. Começava a pesar-me a consciência de que estas eram algumas das nossas últimas horas. Inclinei a cabeca de maneira a poder vê-la. Sempre tão linda. 

[Hope Irwin]

Sorri e deixei.me ficar a aproveitar aquele momento. Já tinha apercebido que ele não estava para muitas conversas e, talvez fosse esta a maneira dele se começar a distanciar mas não deixava de magoar. Procurei a sua mao debaixo de água, começando a mexer nos seus dedos enquanto olhava discretamente para ele

[Julian Campbell]

Podia perceber pelo seu olhar que ela estava magoada com o meu afastamento. Nisso Hope era transparente pois qualquer emoção que sentisse dificilmente era camuflada, pelo menos ao meu olho - Aproxima-te -  Pedi.

[Hope Irwin]

Ele não precisou de o dizer duas vezes. Aproximei.me dele, encostando a cabeça ao seu ombro. Queria abraça.lo e nunca mais o largar - Estás bem ? - perguntei, ainda sem largar a sua mao.

[Julian Campbell]

O meu polegar começou a pressionar a sua mão em círculos de uma forma que deveria ser relaxante - Estou apenas cansado - Aquela desculpa serviria.

[Hope Irwin]

Beijei a sua bochecha e deixei.me ficar encostada a ele - Queres ir para dentro ? - perguntei, olhando.o - Podemos ir para dentro, se quiseres

[Julian Campbell]

- Não, ainda não  - Ainda queria desfrutar desta noite durante um pouco mais - Conta-me sobre os planos e os sonhos que tens, Hope. Quero saber o que vai ser de ti daqui em diante. 

[Hope Irwin]

Suspirei, tirando os olhos dele - Eu não sei.. Durante uns tempos vou ter saudades tuas, vou andar melancólica - disse honestamente - provavelmente vou visitar o nosso parque muitas vezes  e comer muitos donuts mas vou tentar adiantar as aulas, talvez me foque nalguma especialização, tentar tirar algumas aulas de fotografia - encolhi os ombros - talvez umas aulas de culinaria

[Julian Campbell]

Ao menos ela não me respondera "não sei" porque se tivesse sido o caso teria ficado muito preocupado - E a longo prazo? Quando eu já nem te passar pela mente. Onde é que queres estar no futuro?

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