Sala de Estar

- sozinha e indefesa ? Eu ia jurar que tinha um homem na minha casa - mordi o labio quando senti as suas maos descerem o meu corpo. Fiz o mesmo, descendo as maos pelo seu peito - e eu que tinha uma surpresa preparada para ele 

- Hmm não podes adiar, de certeza ? - perguntei enquanto pegava no seu queixo e lhe mostrava o que estava em cima do armario para eu vestir. alem de ver a sua ereçao conseguia senti.la contra o meu ventre - e que seria um desperdicio realmente - beijei o seu maxilar

- Vais ter sempre de vestir algo quando saíres daqui... Não me importei com o spoiler - comentei divertido. De qualquer das maneiras preferia sempre vê-la sem nada. As minhas mãos apoiaram-se no seu rabo e puxei-a para mim. Os nossos corpos colidiam completamente. Brinquei com o sue lábio, chupando-o ligeiramente.  

Com ele ali comigo, o banho não iria de todo acontecer. Deixei que me puxasse para si, o que apenas fez com que o seu membro contraísse contra mim. Ele podia aparentar ter tudo sobre controlo mas o seu corpo mostrava o contrario. Rodeei o seu pescoço, entrelaçando os meus dedos no seu cabelo, enquanto movia a minha anca, roçando os nossos corpos lentamente

Gostava bastante da maneira de como ela insinuava o seu corpo contra o meu. Definitivamente ela sabia como se mexer. Com as mãos nas suas ancas, subi-a até que ela prendeu as suas pernas em torno da minha cintura. Dali foi fácil encaixarmos-nos mais uma vez.

Segurei.me a ele, sentindo os azulejos frios nas minhas costas. Procurei os seus labios, rocando.os uns nos outros - tens sempre o que queres, nao tens ?

Esbocei um sorriso convencido peranteo seu comentário - Claro que sim  - mas neste caso ela também aproveitaria. Silenciei-a com um beijo muito molhado, enquanto investia vigorasamente. 

Ele conseguia.me fazer sentir nas estrelas. Gemi com a sua investida, tentando agarrar.me a algo, sentindo as maos escorregarem pelos azulejos. - Kenneth - apertei os seus braços, revirando os olhos de prazer

Depois de toda a tensão que acumulara ao vê-la experimentar toda aquela lingerie na loja, sentia-a agora a esvair-se a cada investida. Os gemidos dela só me impulsionavam mais. Queria vê-la a vir-se tão fortemente que perderia a noção da realidade. 

Ele tinha deixado a suavidade e a demora para outra altura. Aquilo era simplesmente puro e duro e eu estava a adorar aquela sua nova faceta. Os meus pes começaram a escorregar pelo seu corpo, tal como as suas maos, fazendo com que ele entrasse ainda mais em mim. Queria falar e dizer.lhe para abrandar mas tinha perdido a fala com o prazer

Pendi a cabeça para tras, sentindo.me assolada por ondas de prazer. As suas maos agarravam.me firmemente, marcando os seus dedos na minha pele clara enquanto as minhas unhas marcavam os seus ombros. Estavamos ambos cada vez mais perto do auge, da espiral de prazer que me fazia esquecer o meu nome

Nunca na vida tinha sentindo tanto prazer como tinha quando estava com ele. Entrelacei os dedos nos seus cabelos enquanto ambos chegávamos ao culminar daquele momento fantástico, abafando os nossos gemidos contra os labios um do outro. Entre beijos, soltei um sorriso quando o meu corpo deixara de tremer

Pousei os pés no chao e testei as minhas pernas que estavam tremulas - acho que sim. vais.me deixar agora, é ? - perguntei enquanto o largava e afastava alguns cabelos da sua testa que se colavam por causa da agua

- Claro, agora ja queres a surpresa - sorri - ate ja - acabei por me demorar um pouco a lavar.me e a tentar recompor.me porque ainda me sentia fraca das pernas. quando sai do duche, limpei.me e preparei.me para a "surpresa" dele. vesti a lingerie e as meias que chegavam um pouco acima do joelho e apertei o robe que, apesar do seu sex appeal era bastante quente e suave. deixei o meu cabelo ainda meio molhado secar ao natural, o que me dava alguns jeitos e segui para o quarto

Hoje as aulas seriam aborrecidas porque nao teriamos nenhuma em conjunto, fazendo com que apenas o visse quando ele me fosse levar a casa e depois no restaurante - A que horas e que tenho de estar no restaurante ? E em que restaurante ? - perguntei quando ele me deixou a porta de casa

- Não tinhas dito que iamos lá ter os dois ? - perguntei já um pouco confusa - mas tudo bem, depois quando saires da tua casa avisa para eu estar despachada - beijei.o - até já

Assim que ele arrancou, entrei em casa para me despachar. Depois de um banho tomado e arranjar o cabelo em caracois soltos, fui percorrer o meu closet a procura de um vestido sexy para o poder impressionar. Depois de muita procura, acabei por encontrar um vestido preto rendado do genero lingerie, que me impossibilitava de usar soutien e optei por uma tanga que eu sabia que ele ia adorar. Estava ja a sua espera quando recebi uma mensagem a avisar que estava atrasado e para ir andando para o restaurante. - E depois ainda dizem que são as mulheres que se atrasam. - Como o meu carro estava na sua casa, acabei por chamar um Uber para me levar ao risttorante que ele tinha escolhido e fiquei a sua espera o que pareceu uma eternidade.

Antes houvera uma altura em que o meu sangue fervia quando sabia que me iria reunir com Jennifer. Desta vez o meu sangue fervia, mas era por uma razão completamente diferente. Ela arrastara-me para um encontro urgente para eu chegar lá e perceber que se tratava de uma das suas crises de falta de atenção. - Que raios, Jen. Não tenho tempo para isto. Hoje é um dia importante, a Hope faz anos e se quero a sua confiança não posso interromper a missão por merdas destas - Claro que isto não lhe caíra bem. Pior, era ela ser minha superior. Lançou-me de imediato um ultimato num tom de desprezo - Será que ainda serves para a missão? Tens um mês para fazer a gatinha falar. Mostra-me que ainda não perdeste todas as tuas qualidades - Ignorei o seu insulto pois estava mais preocupado com o facto de ter agora uma data limite para estar com Hope. Isto não me devia afetar tanto, não estava certo... Jennifer puxou-me para si e beijou-me com força, amachucando os meus lábios quando raspou os dentes pelo meu lábio inferior, fazendo brotar um pouco de sangue. Merda, agora até nisto Hope repararia.  Para Jennifer eu ainda era seu, mas com isto eu percebia que já nada de mim era dela. 

Despachei-me a sair do armazém que usávamos como base de operações. Ficava nos arredores de Londres o que só me atrasaria mais. Ainda pior, eu estava de carro. Mandei um sms a Hope a dizer que estava a caminho. Teria de a compensar o resto da noite.