Quarto de Hope

Estava preocupado com ela e não havia nada que pudesse fazer por ela. Toquei na sua teste e nas suas mãos  - Tens febre. Prometeste que podia chamar alguém para te examinar hoje - Ia fazê-lo quer quisesse quer não.

- Hope, não podes avaliar isso. E se precisares de antibióticos ou mudar um penso? - Eu só podia fazer as coisas até um certo limite. - Por favor,  deixa alguém vir cá. Pedirei algum discreto e eficiente - Não ia recuar. Não comeria enquanto ela não cedesse.

Nisto eu não cederia. Estávamos a falar da sua saúde! - O da cara talvez, mas tantos outros não.  Tu prometeste. Uma consulta rápida de 15 minutos - negociei. Passei-lhe o tabuleiro e servi o cha.

Ela não se retraía perante o meu toque. Tinha esperança de que ao longo do dia ela ficasse mais tranquila e aceitasse a ideia. Não a ia pressionar. - Ao menos estás a comer - Já era uma pequena vitória.

Lá estavam novamente aquelas palavras qhe eu não podia retribuir, mesmo que fosse suposto o "Kenneth" fazê-lo. - És a minha prioridade - Encostada a mim e de olhos fechados ela quase parecia tranquila e livre de demonios, mas foi algo de curta duração. Não podia fazer nada contra os seus pesadelos por isso simplesmente abracava-a e acariciava-a suavemente pelas costas. A dada altura levantei-me só para ir fazer uma chamada. Pedi assistência médica, sendo específico que enviassem uma mulher e que fosse dócil mas competente. Hope não ia gostar mas era o melhor para ela. Regressei para a cama

O dia passara a correr mas lentamente,  se é que fazia sentido. Concentrei todas as minhas energias em Hope e no seu bem estar mas sentia que não era suficiente.  A dada altura trpuxe um pequeno lanche até ao quarto na esperança de que ela tivesse alguma fome. - Olá dorminhoca - sorri levemente. Olhei para as horas.  A enfermeira devia estar quase a chegar.

Spoiler:

- São quase seis - respondi. Suspirei quando ela rejeitou a comida - Mal te alimentaste hoje - revelei os pequenos pãezinhos e as compotas, assim como sumo natural de laranja. - Um, pelo menos? - Pedi. Depois decidi introduzir o assunto - Continuas quente. Tiveste febre o dia todo. Devias saber que daqui a pouco chegará uma enfermeira - Estava preparado para a sua recusa.

- Por muito que repetias isso, não se torna verdade. Não há mal nenhum em não estates bem, passaste por muito, mas por favor, sê vista por alguém que pode realmente ajudar-te - o meu tom tinha o seu quê de súplica - Não. Hope, vá lá. Eu avalio primeiro a enfermeira. Sksobe até aqui se eu vir que é boa pessoa. Estarás protegida.

Entendia os seus receios, mas tinha que a incentivar a ultrapassá-los. O que ela propunha já era um compromisso que eu estava disposto a ceder- Está certo. Fazemos à tua maneira - Tinhas esperança de que ela até simpatizasse com a enfermeira. Pouco tempo depois a campainha soou e fui receber a enfermeira. Surpreendi-me ao ver alguém tão novo mas imediatamente com um ar simpático. - deduzo que esteja ao corrente da situação. A Hope tem passado o dia a dormir e comeu um bocadinho. Não falou muito - O meu olhar pedia-lhe que ajudasse Hope. Direcionei-a até ao piso de cima e abri a porta do quarto de Hope - Hope, está aqui a enfermeira America.

Queria dar-lhes alguma privacidade mas ainda queria estar de olho na enfermeira. Hope ainda não estava à contade, se é que se sentiria. - Hope, porque não começas por dizer à enfermeira Singer como te sentes?