Quarto de Hope

- Não! Não! - tentei afastar.me enquanto me ria, tentando evitar que ele me sujasse - se a pessoa que te fez isso é malvada, nao vai ajudar a limpar - sorri, passando o meu dedo sujo no seu pescoço

- Vais obrigar.me a fazer algo ? - perguntei indignada, sentando.me na bancada porque ele nao me dava outra hipotese - E como é que me vais obrigar a limpar ?

- explica.me a melhor e a pior maneira. Gostava de saber as minhas opcoes antes de decidir - sorri - podes ser persuasivo mas eu ate posso gostar da pior maneira em vez da melhor - encolhi os ombros - se a pior maneira te incluir a ti, nu eu escolho essa

Esbocei um sorriso divertido - Não tem piada se te revelar. Tens de escolher às cegas - embora ela já tivesse um ideia tal como dissera. Não lhe dei a entendet que seria isso mesmo - Qual é a tua escolha final, Hope Irwin?

- Eu quero que trates de mim da pior maneira possivel, se me vais obrigar a limpar.te, tens de estar nu - provei o meu ponto, desapertando as suas calças - se não tiveres, eu vou piorar e vou sujar o teu peito - beijei o seu peito em jeito de ameaça

Ia refilar com ele por ter voltado a apertar as calças mas ele calou.me com um beijo tão intenso que acabei por gemer contra os seus labios. Passei as maos pelo seu peito, arrastando.as até as suas calças para as desapertar novamente

O meu próximo movimento tornou-se mais fácil dado ela já se ter sentado no balcão da cozinha. Retirei-lhe essa base de gravidade e levantei-a quase sem esforço, as minhas mãos a amparar o seu rabo. Ajudaria ainda mais se ela colocasses as suas pernas em torno da minha cintura. Não parecia que nenhum dos dois queria terminar com aqueles beijos por isso foram continuando. Os meus passados levavam-nos para a casa de banho mais próxima onde eu sabia que havia um chuveiro.

Estar perdida entre beijos nos seus braços era a melhor coisa que me podiam dar. Assim que ele me levantou, agarrei.me ao seu corpo, sentindo.o a andar, possivelmente para a casa de banho mais proxima - Um banho a dois ? - perguntei entre beijos

- Algo do género... - Murmurei muito perto do seu ouvido, onde deixei uma trincadinha. Empurrei a porta da casa de banho com as costas e ainda bem que não havia mais outra para a zona de duche, que era parcialmente aberta. Encostei-a contra a parede mas então soltei-a com cuidado do meu colo e abraço. Liguei a água no mesmo segundo em que dei um passo atrás para impedir de ficar molhado. Apenas ela.

Não estava a espera que ele me largasse ou me desse um banho de agua fria. Soltei um guincho de surpresa quando senti a água gelada cobrir.me da cabeça aos pés - Kenneth ao menos deixavas.me despir - atirei.lhe com água - Agora vais tomar banho sozinho, já que nem me deixaste tirar a roupa

Não contive uma gargalhada ao ver o seu ar furioso. Era o que ela merecia e eu não tinha arrependimentos. - A vingança serve-se fria - Ainda gozei mais. 

- Vingança serve.se fria ? - perguntei, arqueando a sobrancelha - Então vais ver - sai do banho e despi a roupa mesmo a sua frente, pondo.a no cesto da roupa suja e sai da casa de banho, deixando.o ali sozinho

Levou toda a minha força de vontade para não seguir atrás dela e perseguir a visão daquele seu traseiro espectacular. Não, não ia ceder. Aproveitei que estava ali para limpar os danos de mostarda que ela provocara. Regressei à cozinha para terminar a refeição que tínhamos começado.

Quando voltei do quarto já com uma roupa seca, vi.o na cozinha a acabar o nosso beef wellington - Estraguei o jantar ou ainda conseguiste salvar o que ficou a meio ? - perguntei enquanto pegava num copo e deitava um pouco de vinho

Apontei para a luz que saía do forno da sua cozinha - Vamos ver se salvei. Mais dez minutos e fica pronto - respondi enquanto dava mais uma vista de olhos àquilo que estava a confeccionar. Depois disso fitei-a a tentar entender qual o estado do seu humor.

Cruzei os braços enquanto deixava o vinho a rodopiar no copo, olhando para a sua cara - já vi que já resolveste o problema de mostarda que tinhas - disse num tom provocativo, bebericando do meu copo

Ela ainda queria continuar aquele jogo de provocação? - Sim, parece que sim. Nada do que um duche rápido não resolva - Comentei num tom neutro. Não lhe iria dar a satisfação de vitória. 

- ainda bem que te conseguiste resolver sozinho - acabei com o resto do copo e fui buscar um sumo. Beber muito vinho ainda deixava um sabor metalico na minha boca, trazendo algumas memorias ao de cima - nada como um duche

- Mostra que, no fim, só podemos contar connosco mesmos - O meu olhar continuou a perseguir os seus movimentos. - Também apreciaste o duche?

Assenti sem dizer uma unica palavra - nao posso dizer que tenha apreciado o duche mas logo a noite antes de ir para a cama, vou encher a banheira, por uns sais de banho e mergulhar na água durante uma hora. Sozinha - disse.lhe, encolhendo os ombros e enchendo o copo do vinho com sumo

Contive-me para não me rir quando ela enfatizara a parte do estar sozinha mais logo. Veríamos. Entretanto fomos interrompido pelo toque insistente do forno a indicar que o tempo terminara e a nossa refeição deveria estar pronta - Bom, esqueçamos isso agora. Talvez possámos desfrutar desta refeição sem nenhuma tensão?

- Vai depender de muita coisa - disse enquanto punha a mesa para podermos comer - Principalmente se a companhia provocar ou não - sorri e ajudei.o a trazer as coisas para a mesa - a ver se conseguiste salvar isto ou não