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Quarto de Hope
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Quarto de Hope
Relembrando a primeira mensagem :
- Vem - Disse em resposta ao seu pedido. Não parei - nem quando ela se baixou e submergiu o corpo na agua como o meu estava antes. Fiz sinal com a cabeça para que ela se encostasse. Assim poderia pender a cabeça no rebordo do jacuzzi se quisesse. Eu movi-me. Era só a minha mão a trabalhar mas agora também o meu corpo estava muito perto do dela. Eliminei a distancaia entre os nossos lábios.
- Vem - Disse em resposta ao seu pedido. Não parei - nem quando ela se baixou e submergiu o corpo na agua como o meu estava antes. Fiz sinal com a cabeça para que ela se encostasse. Assim poderia pender a cabeça no rebordo do jacuzzi se quisesse. Eu movi-me. Era só a minha mão a trabalhar mas agora também o meu corpo estava muito perto do dela. Eliminei a distancaia entre os nossos lábios.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Hope Irwin gosta desta mensagem
Re: Quarto de Hope
Rapidamente percebi que não valia apena debater.me porque assim que soltei o primeiro grito levei um soco que me abriu o labio, fazendo.me cuspir sangue - o que é que voces querem ? - perguntei mas continuei a ser arrastada pelos cabelos até uma carrinha - eu tenho dinheiro. se quiserem eu posso pagar - disse mas isso só me valeu um pontape no tronco, fazendo.me perder o ar. Fui encapuçada, amordaçada e presa com cordas nos pulsos e tornozelos, deixando.me completamente indefesa. Será que Kenneth tinha visto a minha mensagem ? Só esperava que se ele chegasse a casa, ao menos levasse a policia. A minha cabeça latejava, o meu corpo doia e por muito que tentasse, não conseguia perceber por onde me levavam com tantas curvas que faziam para não falar que me empurravam e mudavam de posição constantemente para eu não perceber o tamanho da carrinha. Depois de ter estado o que pareceu mais de uma hora ali fechada, fui obrigada a levantar-me e a sair da carrinha as cegas, o que levou a que caisse no chao sem maneira de me apoiar
- Levem-na para a minha sala favorita, eu ja vou la. Preciso de ter uma conversinha com esta menina, só assim é que vamos ter o que precisamos. O Julian já nos traiu o suficiente. - era a voz daquela mulher novamente. ela podia ser bonita mas ela era um monstro. Eu não queria ir para a aquela sala, não podia sair nada de bom, para onde quer que ela me fosse levar. Tentei recusar.me a ir mas não tinha força suficiente e acabei por ser levada a força
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Acordei de repente no chão do quarto de Hope. A minha respiração foi cortada de imediato ao sentir a dor que irradiava do meu abdómen e a consciência da realidade: Hope estava nas mãos de Jennifer. - Foda-se - Tentei levantar-me mas estava bastante tonto. Subi a camisola preta para ver a ferida. Felizmente a bala passara de raspão, mas ia precisar de uma sutura. Havia bastante sangue meu no chão. Mas isso não importava. Tinha de encontrar Hope. Tinha de parar Jennifer. Chamar a polícia estava fora de questão. Reuni toda a minha energia para andar até fora da casa. A mota, caso lá estivesse, teria servido bem, mas à sua falta estava o carro. Sentei-me e pisquei os olhos tentando pensar num plano e tentar bloquear a dor que sentia. Estivera k.o durante três horas. O avanço que levavam de mim era imenso. - FODA-SE - Gritei frustrado e possesso, dando um murro no volante. Pensa, Julian, pensa. Comecei a conduzir e enquanto o fazia tinha o telemóvel em escuta. Comecei a cobrar favores de quem pudesse saber onde estava Jennifer mas no fim lembrei-me de um sítio onde ela gostava particularmente de ser sádica, onde mantinha o seus intrumentos. Acelerei e fui a todo vapor. Não queria imaginar no que aconteceria a Hope sob o jugo de Jennifer, uma verdadeira cabra psicopata que não acreditava no que eu lhe dissera. Hope realmente nada sabia.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Fui sentada numa cadeira e as minhas maos foram amarradas aos braços das mesmas mas nao com as cordas que tinha, estas foram substituidas por metal, tal como as minhas pernas. Os meus pes estavam uma lastima, em casa estava descalça e depois de ter sido arrastada pela calçada, as minhas pernas e pes estavam cheias de arranhoes e cortes que ardiam. O meu labio ja começara a inchar mas isso não parecia incomodar ninguém até porque toda a gente era psicopata naquele sitio - Por favor, eu posso.vos dar dinheiro. Propriedades. Seja o for. Digam.me o que querem e eu dou - tentei apelar ao seu bom senso mas parecia não existir
- Não te preocupes, quando ela acabar contigo nós ainda nos vamos divertir muito - disse o homem que me trouxera para aqui e brincava com uma faca. Engoli em seco. Aproximou.se de mim e começou a arrastar a ponta, cortando a minha camisola e fazendo um corte muito fino pela minha pele ao longo do meu peito todo - Que pena, a tua pele tão branquinha vai ficar arruinada mas eu não me importo - tentei.me debater contra as minhas amarras mas estas só cortavam os meus pulsos, fazendo.me sangrar
- Afaste.se de mim! - mandei e ele assim o fez mas não porque eu mandei, quando reparei a outra mulher estava em frente a mim e trazia consigo uma mala e uma cadeira
- Está na hora de falarmos Hope
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Esperava que o meu palpite estivesse correto pois temia que perder nem mais um minuto que fosse tivesse consequências desastrosas para Hope. Hope, Hope, Hope. Ela era inocente e não merecia ser apanhada nos jogos de poder do meu mundo. Achava mesmo que a tinha conseguido proteger mas percebia agora que falhava redondamente. Aliás, piorara tudo. Jennifer odiava Hope por ser filha de quem era, mas agora detestava-a por ser amante de quem era. Minha.
Os nós dos meus dedos estavam brancos de tanto segurar o volante. Aproximei-me por fim da zona portuária onde achava que Jennifer estaria. Foi um bom sinal pelas piores razões quando vi três carros estacionados, todos eles propriedade da Agência. Estacionei longe destes e tive de percorrer o caminho a pé. Só tinha a minha arma e uma recarga. Não sabia quantos deles ia enfrentar mas nada me pararia. Nada me pararia até deixar Hope a salvo. Só esperava que nao fosse tarde de mais.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
- Eu já percebi que o Julian foi um inútil e não fez o seu trabalho além de te foder mas já que ele desperdiçou este tempo todo, ao menos que tiremos algo deste tempo. Onde está o Hopium ? - perguntou.me calmamente, sentando.se à minha frente. Consegui reparar que para alguém ameaçador, estava muito bem vestida, até de saltos estava
- Eu não conheço nenhum Julian. Eu não sei o que é isso ou onde está isso. Por favor, eu juro que não vou a policia se me deixarem ir. Eu dou.vos o dinheiro todo que tenho. Tudo. - implorei mas isso só piorava a situação. Senti um ardor na minha bochecha, junto ao meu olho e percebi que ele me tinha cortado
- Eu não conheço nenhum Julian. Eu não sei o que é isso ou onde está isso. Por favor, eu juro que não vou a policia se me deixarem ir. Eu dou.vos o dinheiro todo que tenho. Tudo. - implorei mas isso só piorava a situação. Senti um ardor na minha bochecha, junto ao meu olho e percebi que ele me tinha cortado
- Vamos ver se percebes uma coisa. Não vale apena mentirmos uma a outra. O Julian ou como tu o conheces, Kenneth, trabalha connosco. Ele só estava contigo para sacar informações sobre esta droga que o teu pai criou, Hopium mas como tu sabes, o papá fugiu do país e deixou a sua princesinha para trás e agora tu vais.me dizer onde o papá guarda as coisas - não podia ser, ela tinha de estar a mentir. Kenneth não era uma pessoa inventada, eu amava-o
- Não. Eu não sei. Ele não me disse nada, eu não sei o que é isso - repeti, tentando que a informação que ela me dissera fosse processada - Não pode ser verdade. O Kenneth não estaria metido nestas coisas. Não pode. Ele nao me iria mentir. - vi.a tirar um alicate da mala
- Como disse, não vamos mentir uma à outra. Eu disse.te a verdade. Porque é que me continuas a mentir ? Para veres que não sou mentirosa, até te vou dar a escolher o que preferes. Tenho aqui este alicate, posso começar a arrancar.te as unhas até me dizeres o que sabes ou então os dentes e acabar com esse sorriso colgate mas também temos outra opção. - fez sinal com o queixo e encharcaram.me da cabeça aos pes com agua gelada. pegou em dois cabos, eletricidade. - sabes como isso funciona, não sabes ? Afinal de contas estudas na faculdade, por isso, deves ser inteligente - Encolhi.me, negando com a cabeça
- Eu juro que não sei nada. Se houver alguma informação, está no laboratório do meu pai - aproximou os cabos de mim e por muito que quisesse de fugir não podia. O choque era como fogo pelo meu corpo inteiro, comecei a gritar, sentindo.me a queimar por dentro e por fora. Eu ia morrer ali
- Nao está nada no laboratório! Achas que ele é assim tão burro ? Se precisas de provas para acreditar que o Kenneth não é quem diz para me dares o que eu quero, ouve isto - ela pos uma gravação a dar, uma gravação de Kenneth mas que não era o meu Kenneth - Então Hope ? Vais.me dizer a verdade agora ?
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Sabia que cada segundo era precioso por isso entrei a matar dentro do armazém portuário. Debati-me à partida com três capangas da Âgencia. Em tempos podíamos ser considerados colegas mas a partir do momento em que levaram Hope que já não era. Protegi-me dos tiros e acertei para matar. Três já estavam mas sabia que haveria muitos mais. Só não sabia onde. Aquele sítio era labiríntico. Segui em direção à cave mas depressa me deparei com mais um tipo. Desta vez não consegui sacar da arma a tempo, tive de o placar com uma luta que levou mais tempo do que queria. Sentia o sabor metálico do sangue na minha boca. No fim saí vitorioso embora em má forma. Quantos mais ia encontrar? Onde raios estava Jennifer? E Hope? Foi então que ouvi, embora em eco, uma gritaria desenfreada, do pior tipo. O meu coração encolheu-se. Isto não devia estar a acontecer. Tinha que chegar a ela o quanto mais cedo possível.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
- EU NÃO SEI! EU JURO! EU NAO SEI DE NADA - gritei - PARA! POR FAVOR! PARA - senti a minha visão começar a ficar com pontos negros, ao mesmo tempo que o meu batimento cardiaco disparava. Se ela nao parasse em breve, o meu proprio corpo o faria. Respirei de alivio quando finalmente ela se afastou de mim. - Não vais ganhar nada com isto, só me vais matar - disse.lhe e com um grito de raiva, ela bateu.me, tombando a cadeira. Devia estar a tentar ganhar tempo, mentir e dizer que sabia onde estava esse tal de Hopium mas, não me ia valer de nada, eles já tinham vasculhado tudo o que era do meu pai e não tinham encontrado nada - Se calhar essa droga nem existe, esse Hopium e estás a seguir um beco sem saida. - Comecei a tossicar, acabando por cuspir sangue - Eu nunca o ouvi comentar nada disso, falar sobre nada disso.
- Sabes uma coisa, tou farta de te ouvir - aproximou.se de mim com um alicate - Vamos ver como ficam as tuas maozinhas sem essas unhinhas. - senti.a a arrancar uma, fazendo.me soltar um grito algo primordial, um som que nunca tinha ouvido sair da minha boca. A dor era insuportavel, algo que nunca tinha sentido na minha vida - Fui eu que mandei o Julian seduzir.te - arrancou.me a segunda, não deixando sequer a dor da primeira acalmar - Fui eu que matei a tua mae - seguiu.se a terceira e com ela, o meu estado de consciencia começou a desvanecer, estava a perder a consciencia aos poucos - Sou eu que te vou matar e depois vou matar o Julian e por fim, depois de encontrar o Hopium vou matar o teu pai
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
À medida que descia as escadas o eco aumentava e só ouvia coisas horríveis, coisas que me faziam temer por Hope. Queria pensar que não era ela mas sabia, simplesmente sabia, que isto estava a acontecer. Vou-te matar, Jennifer. - Hope - Murmurei ao ouvir o grito de pura dor, do tipo dilacerante e enlouquecedor. Corri o mais rápido que consegui mas fui voltado a parar pelos assistentes mais pessoais de Jennifer, os mesmos que me tinham bloqueado na mansão Irwin. Tive um gostinho especial em neles descarregar toda a minha raiva. Deram luta e bem, mas consegui ser mais rápido em disparar tendo como algo a sua testa. Ao outro bloqueei a respiração até o ver perder a cor. Só depois me deparei com uma grossa porta de alumínio. Rodeei o ferrolho e entrei de arma em riste. Precisei de uns segundos para perceber a cena que tinha à minha frente. Era mais grotesca do que esperara. O meu instinto era correr para Hope e tirá-la dali. Hope que estava tombada no chão, violentada e sem sangue. Jennifer sobre ela com um ar triunfal, um alicate na mão. Tratara Hope como se de uma criminosa se tratasse. Mas não podia ceder ao meu instinto, não quando eu mal entrei Jennifer tratou de se agachar ao nível de Hope e colocar o braço em volta do seu pescoço e a sua arma a apontar a pressionar o crânio de Hope lateralmente.
- Ora ora, vejamos quem decidiu juntar-se à festa. Já chegaste tarde. Perdeste a maior parte da divisão - Riu-se sadicamente. - Larga a arma JÁ. Ou rebento-lhes com os miolos. Já não a poderás foder assim. Talvez já nem a queiras de todo de tão desfigurada que acabou por ficar. - Percebia-se que ela tinha gosto nisto. O seu problema com Hope já não era somente profissional.
- E que tal se baixares tu a arma ou quem vai desta para melhor és tu? - Se eu soubesse que ela baixaria a arma se eu fizesse o mesmo teria acedido - Ela não sabe nada. Isto é um jogo para ti. Joga-o comigo. Deixa-a ir. JÁ. - Tinha que pensar e rápido na melhor forma de como lidaria com a situação.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Sentia o meu estomago as voltas com o cheiro metalico do sangue e das dores de respirar. Não percebia de onde vinha aquilo tudo, como é que ela tinha morto a minha mãe ? A minha mãe tinha morrido num acidente de mota, não tinha sido nada nem ninguém. Estava quase a perder a consciência quando alguém entrou, consegui perceber que ela me tinha agarrado e o pouco ar que me entrava pela boca, foi bloqueado pelo seu braço em volta do meu pescoço - Larga a arma JÁ. Ou rebento-lhes com os miolos. - ouvi.a dizer mas não conseguia manter.me concentrada o suficiente para perceber quem era mas só podia ser Kenneth ou Julian ou quem quer que ele fosse.
- Não vale apena.. Eu não sei de nada.. - voltei a repetir, sentindo vómitos - Eu já não devo sair daqui, pois nao ?
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
- Tu vais sair daqui. Mantém-te acordada Hope - Gritei do meu lado da divisão. Não a podia perder, fosse de consciência fosse de outra forma qualquer. Ia garantir que ela sairia dali viva.
Encarei Jennifer - Deixa-a ir. Solta-a. Agora somos tu e eu que vamos resolver isto - Na nossa relação sempre fora ela a autoritária, a dominante, mas desta vez seria eu a tentar ter esse papel. - Faz o que quiseres comigo - Ofereci. Ao contrário de há pouco, repensei a minha estratégia. Atirei a arma para longe. Depois arranquei a minha camisola, revelando um torso suado e ensanguentado, mas ainda assim altamente definido. Jennifer tinha uma mente retorcida e cujo sadismo não se ficava pela profissão, mas também na vida sexual. Queria que ela chegasse à mesma conclusão. E rápido. Hope começava a ficar com os lábios roxos. Respirei fundo e submeti-me ainda mais. Caí de joelhos no chão e desapertei as calças. Estava como que à sua mercê.
Finalmente surtiu alguma reacção em Jennifer. Levantou a cadeira de Hope que até ali estava tombada. Assim posicionou Hope sentada direita novamente com a linha de visão clara para mim.
- Afinal vieste mesmo divertir-te. Vendes-te por pouco, Julian. Não estou surpreendida - Cerrei os dentes para que ela não visse a minha irritação. Coisa que piorou quando ela deu um estalo a Hope para que esta abrisse os olhos. - O teu Kenneth, cabra. De dia aturava-te, à noite fodia-me - Teve o gosto de informar, embora aquilo só tivesse acontecido um par de vezes. Finalmente largou o pescoço de Hope e começou a vir na minha direção, agora de arma apontada para mim - Vou castigar-te e ela vai ver para perceber o merdas que és. No fim do dia és meu. Sempre foste. É bom que te lembres disso.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Senti a minha bochecha quente mas isso já não era nada, não em comparação com a dor que sentia na minha mão. - Ele não é o meu Kenneth - disse num tom de voz rouca, tossicando, provavelmente devia ter alguma costela partida. Fechei os olhos, desviando o rosto para não ter de ver o que quer que fosse acontecer ali. Apesar de me fazer de forte, aquilo ia custar. Ouvi um tiro disparar e encolhi.me. As lágrimas começaram a correr, pensando que mal abrisse os olhos ia ver o seu corpo no chão à minha frente, ela tinha.o matado
- OLHA PARA NÓS OU O PRÓXIMO TIRO É NA TUA CABEÇA - ela gritou e eu abri os meus olhos a custo, forçando.me a manter a consciencia
- Se fores matar alguém, mata.me a mim que já estou neste estado - disse.lhe - escusas de arruinar outra vida
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Não imaginava a dor e o medo que Hope devia estar a sentir. Isto devia ir além dos seus piores pesadelos. Ela não merecida nada disto. Quem me dera tê-la poupado.
Mas não conseguira por isso agora restava-me tirá-la dali com vida. Já conseguir atrair Jennifer até mim. Ela manteve-se de pé e embateu fortemente com o seu salto no meu peito, pressionando até fazer sangue. Mantive-se em posição, não me deixando abalar pela dor que ela me queria infligir. Sabia que ela gostava disso e só precisava de a ter distraída o suficiente para ter a oportunidade de a derrubar. Entretanto ela divertia-se comigo. Depois do salto encostou a sua arma contra a minha linha central que guiava até às partes íntimas. - O que vou eu fazer contigo? Devemos ensinar alguma posição à menina ali? Aposto que só sabia fazê-lo em missionário - Odiava que ela falasse assim de Hope. Restei-me imóvel enquanto ela desapertava ainda mais as minhas calças e deslizava a arma por dentro dos meus boxers - Diz-me, Julian. Quem é que te dá mais prazer? Diz-me - Exigiu.
- Tu sabes bem quem - Egocêntrica como ela era acharia que era ela. - Ela não significou nada, não a esse nível. Mas é uma inocente, Jennifer. Prometeste que não lhe tocavas - Ousei levar a minha mão ao seu braço, acariciando-o. Depois ousei beijá-la obscenamente. Ela sabia que me tinha na mão dada a posição da sua arma.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Como é que eu podia ter sido tão burra ? Quando ele desaparecia sem dizer nada, as mensagens da sua "familia". Sentia.me demasiado cansada para pensar em algo mais que manter.me acordada. Deixei a minha cabeça pender para a frente e fechei os olhos, a psicopata, Jennifer estava concentrada nele e não em mim, o que me dava tempo de descansar nem que fosse um pouco. Eu só queria que aquilo acabasse, rapidamente. Não queria ver mais nada, muito menos aqueles dois a ter sexo à minha frente. - E que tal brincarmos com a nossa acompanhante uma vez que está tão calada ? - tentei levantar a cabeça mas parecia chumbo e não respondia ao que eu pedia. Consegui ver o comando na sua mão que ligava os eletrodos ligados aos terminais da cadeira
- Não.. - murmurei, sentindo as lagrimas a cairem.me enquanto me debatia novamente contra as amarras
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Não, não, NÃO, gritei internamente quando ela ia para descarregar energia eléctrica contra Hope. Seria das piores coisas que já vira - e eu já vira muita merda lixada. Tinha que acabar com aquilo e já. Arrisquei o tiro porque a situação não estava sob controlo mas o prioritário foi dar-lhe uma cabeçada forte. Sorte a minha que a deixou altamente desorientada ao ponto de tombar. Aproveitei essa janela de oportunidade para a afastar de mim e pegar na sua arma, direccionando-a contra ela. Levantei-me de um ápice quando ela já se movia mas consegui ser mais rápido e pisei o pulso da mão onde ela tinha o botão - Larga já isso - Avisei. Fiz mais pressão até sentir os seus ossos estalar. Só fiquei satisfeito quando percebi que começava a esmagar o seu pulso. Os gemidos de dor dela eram música aos meus ouvidos.
- Seu cabrão. Filho da puta. Vais pagar por isto!
- Não se te matar hoje - Não tive pudores quando premi o gatilho e vi o sangue começar a jorrar do seu peito até ela ficar inconsciente. Procurei as chaves que estivessem com elas e dirigir-me a Hope - Hope. Mantém-te acordada. Vamos sair daqui - As minhas mãos tremiam ligeiramente enquanto a soltava das amarras. Ela fora violentamente atacada. Sabia que quando a tocasse ia causar-lhe dor. Toda ela devia estar em dor e eu nada podia fazer.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Tudo em mim dizia que sofrimento iria chegar dali a poucos segundos e eu tinha de me preparar para isso, mas de repente ouvi um tiro e pensei, por um segundo que ele estava morto mas não. Kenneth estava sob o corpo daquela mulher a ver o seu corpo a perder a consciencia. Ele tinha.a matado, sem hesitar, sem um único piscar de olhos. - Não, não me faças mal.. - encolhi.me quando ele se aproximou de mim, fechando os olhos mas depois percebi que ele estava a tentar soltar-me. Quando afastou as amarras de mim, os meus pulsos estavam todos cortados, praticamente em carne viva de tanto me debater com os choques. Senti o meu estomago revoltar.se com a visao a minha frente mas sem nada para deitar fora apenas consegui desviar a cabeça e sentir o ardor que me provocava pela garganta acima - Não consigo - murmurei, gemendo quando ele tentou meter o meu braço por cima dos seus ombros para me ajudar a levantar. A dor era cada vez pior e estar a fazer esforços, deixava a minha visão com pontos negros. Se me esforçasse muito mais, iria acabar por desmaiar. Como tinha dito, eu provavelmente não iria sair dali com vida - Porque é que me mentiste ? Porque é que.. - perguntei, tentando manter.me acordada como ele me pedia
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Fiquei por momentos sem reação quando ela se encolheu perante a minha aproximação e pediu que não lhe fizesse mal. Como se eu alguma vez fosse capaz de o fazer premeditamente. Hope tinha medo de mim e embora eu pudesse perceber porquê, custou na mesma perceber que todos os meses que tínhamos passado juntos, toda a atenção e cuidado que tivera com ela, tinham sido completamente eclipsados. Isso fora Kenneth. Agora ela via-me de outra maneira e tinha razão em fazê-lo. Ela não sabia quem eu era… embora eu fosse muito daquilo que ela já conhecesse – Não te vou magoar Hope. Nunca te vou magoar – Assegurei sabendo que ela não tinha razões para acreditar no que lhe dizia – Vou tirar-te em segurança daqui – Prometi com toda a honra que me restava. Percebi depois que no seu estado lastimável ela não conseguiria sair dali pelo seu próprio papel. Tive que reunir toda a energia que me restava para a tomar nos meus braços e começar a percorrer o caminho ainda longo até à saída. – Mantém-te acordada – Quanto às suas perguntas não era o sítio nem o momento para elas. Passámos pelas escadas e pelos corpos caídos que deixávamos agora para trás. Já era noite. – Aguenta mais um bocado. Vou levar-te para um sítio seguro - O sítio que ela precisava era um hospital, mas sabia que se a deixasse num a Agência depressa chegaria a ela mal percebesse o que se passara no armazém. Iam querer retaliar os mortos que lhes causara, iam querer retaliar com os Irwin por ser culpa destes que um falhanço tão grande se estava a dar. Neste momento sabia que a única pessoa que a podia ajudar era eu e raios se não o faria custe o que custar, até à morte. Com tanto jeitinho quanto podia, deitei-a na parte de trás do carro. Não tinha kit de primeiros socorros nem tinha sequer uma camisola vestida que pudesse cortar para fazer umas ligaduras improvisadas. Mas tinha um sítio só meu onde tinha tudo isso. Um apartamento nos subúrbios afastados de Londres. Ninguém sabia do seu paradeiro sem ser eu. Era um local fantasma. Ainda foram uns bons vinte minutos a chegar lá – e isto porque era de noite e cruzei todos os semáforos vermelhos, tendo a sorte de não ficar ao encalce da polícia. – Aguenta Hope – Era tudo o que eu dizia, era tudo o que podia dizer.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Ele acabou por desistir e pegar.me ao colo, apesar de ser mais fácil do que andar continuava a ser uma agonia. Cada passo que ele dava, eu sentia o meu corpo estremecer todo e as minhas costelas protestavam. Passámos por vários corpos e eu não pude deixar de fechar os olhos, não queria ver nada do que se tinha passado ali. - Casa - pedi, gemendo quando ele começou a subir escadas. Eu sei que ele não me estava a tentar magoar de propósito mas não queria dizer que o meu corpo percebesse isso, tentei respirar entre os meus dentes cerrados. O assento do carro era como uma almofada mesmo que desconfortável. Mesmo entre consciente e inconsciente, conseguia-o a ouvir várias vezes a pedir.me para aguentar mas eu não queria. Só queria que a dor parasse. - Casa - voltei a pedir. Não sabendo para onde ele me levava mas eu tinha muito dinheiro em casa, podia.me ajudar. Podia.me pagar uma viagem para longe dali
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Os seus gemidos de dor eram farpas que me atingiam indirectamente e as suas súplicas de que fosse levada a casa também, especialmente quando eu não podia ajudá-la com nenhuma das coisas.
Chegámos a um bairro de classe baixa nos subúrbios de Londres. Mantinha ali um apartamento há um ano. Pagava a renda em dinheiro. Era sempre cuidado quando lá ia, o que era raro. Hoje estava verdadeiramente agradecido por ter preparado esta casa-fantasma que de maneira nenhuma poderia ser associada a mim. Eu próprio só lá fora uma mão cheia de vezes e sempre a meio da noite para evitar cruzar-me com alguém. - Hope... Desculpa, sei que vai doer - Coloquei os seus braços em torno do meu pescoço e arrastei-a para fora do carro que estacionei nas traseiras imundas do prédio. Por fora parecia uma espelunca, por dentro também o era, mas o interior do meu apartamento T0 era limpo, apesar de outdated. Foi a custo que a consegui levar ao colo e abrir a porta ao mesmo tempo. Fechei-a ainda antes de pousar Hope na cama nunca antes utilizada. Tinha a mão no seu queixo e abanei-a ligeiramente. Não conseguira obter uma reação sua até ali. - Fala comigo - Pedi. Precisava dela acordada. No canto da minha mente estava a lembrar-me de todas as coisas que tinha nesta casa - todas elas eram destinados a dois cenários: a ter que me esconder ali por tempo indeterminado, ou a ter que fugir. Tinha medicamentos e materiais médicos, tinha dinheiro e tinha alguns enlatados, além de um par de roupas. E tinha as minhas armas. Tinha o minimo mas naquela altura teria de servir - Não te posso levar ao hospital, Hope. Percebes isso? - Por favor responde-me, por favor mantém-te consciente.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Não sei quanto tempo ele conduziu, nem conseguia perceber para onde estava a ir mas mal me mantinha consciente o suficiente para ver onde estava. Sair do carro tinha sido pior do que entrar, tudo em mim gritava de dor extrema mas já não tinha forças para abrir os olhos, estava exausta. Sentia.me pior do que quando.. quando Christian tinha tentado abusar de mim. - Casa - tentei dizer.lhe mas não sei se realmente disse alguma coisa ou apenas gemi um pouco. Se ele não me levasse ao hospital, eu provavelmente não passaria da noite, porque as minhas costelas partidas podiam ter perfurado alguma coisa de ter andado a ser levantada e empurrada para tanto lado mas como e que ele explicaria o que me tinham feito ? Ninguém acreditaria nele
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Aquele era um cenário no qual eu nunca me vira. Nunca antes tivera a vida de alguém nas minhas mãos desta maneira - que dependesse das minhas decisões, dos meus actos. Tudo o que sabia era que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para a manter viva. Não conseguia sequer imaginar outro cenário que não esse - Pensa em casa, Hope. Pensa em segurança. Aqui ninguém te vai magoar - Fui dizendo coisas destas enquanto agia no momento. Não sabia sequer por onde começar dado que toda ela eram feridas que sangravam e hematomas que apareciam. Alcancei o kit médico que tinha. Teria de racionar muita coisa, mas algo no qual não me abstive foram os comprimidos para as dores. Não eram fortes o suficientes para bloquear a dor, mas ajudariam alguma coisa, esperava eu - Engole - Indiquei enquanto colocava dois deles na sua língua e encostava um copo com água aos seus lábios. Depois disso segui para as ligaduras. Se ela não tivera desmaiado até agora, o mais provável era fazê-lo quando comecei a desinfectar as suas feridas com álcool etílico - a única coisa que tinha - e ligava posteriormente as feridas menores ou suturava as feridas maiores, terminando-as com pontos nada habilidosos que provavelmente lhe deixariam cicatrizes. Fiz o melhor que podia mas não sabia o que fazer com as suas mãos. Limpei-as, desinfectei-as e liguei os lugares onde as suas unhas tinham sido arrancadas. Maldita sejas Jennifer, maldita sejas. Roguei tantas pragas quanto tinha. Queria matar a cabra uma e outra vez pelo que fizera a Hope. - Aguenta, Hope. - Era tudo o que podia pedir. Tirei-lhe as roupas sujas e ensaguentadas e vesti-lhe uma t-shirt, cobrindo-a depois com uma manta áspera, a única que ali tinha. Não sabia que mais poderia fazer. Eu próprio tinha a visão turva, tanto de cansaço como do ferimento de bala do qual ainda jorrava sangue no meu abdómen. Ainda teria que o suturar. Mas não queria sair do seu lado. Precisava de monitorizar o seu estado. Mantém os olhos abertos Campbell. Era tão dificil....
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Não sabia onde estava mas aquela não era a minha casa, tinha certeza disso. A cama era demasiado rija, ou o meu corpo apenas estava demasiado dorido para saber localizar com precisão onde estavamos. Engoli o que ele me deu, querendo mais agua do que a que ele me tinha dado. Provavelmente tinha ficado horas naquele armazem a ser torturada - Mais - pedi.lhe mas o que se seguiu foi apenas mais agonia. Ele tinha.me prometido que não me faria mal mas não era isso que eu sentia. Todos os meus cortes e todas as minhas feridas ardiam, provavelmente ele estaria a colocar alcool na minha pele. Tentei manter.me consciente mas por muito que tentasse, a dor venceu e acabei por perder consciencia várias vezes, acordando quando a dor era demasiado. Várias horas depois acordei de vez, num quarto que não conhecia.
De facto não estava em casa. Kenneth ou qual fosse o seu nome, tinha.me trazido para um apartamento que estava quase a dar de si, se tivessemos um terramoto, ele era capaz de ir abaixo. Tentei mexer.me mas o meu corpo recusou.se, depois de perceber que ele me tinha fechado os cortes e ligado as feridas e as minhas maos que deviam parecer monstruosidades debaixo dos pequenos rolos de ligaduras que ele tinha feito, vi.o sentado ao lado da cama - Kenneth ? - chamei mas ele não reagiu. Arrastei.me pela cama até conseguir ve.lo - Kenneth - voltei a chamar até que reparei no sangue do chão que vinha do seu tronco - Merda. Kenneth, por favor. Não podes estar morto. - reuni todas as forças que tinha e arrastei.me para fora da cama - vá lá, salvaste.me a vida para morreres ao lado da cama ? não achas que tou traumatizada o suficiente ? - a minha sorte era que o kit de primeiros socorros estava mesmo ao pe da cama e eu não precisava de sair dali. Abri.o e ele estava vazio, tendo apenas a linha que ele provavelmente tinha usado para me coser - espero bem que nao apanhemos nenhuma infeçao - comecei a coser o buraco do seu abdomen o melhor que podia até a sua pele unir, fechando o melhor que conseguia. - Kenneth ? - fui chamando - Julian ? - pelo que me lembrava era esse o seu nome mas tudo o que a outra mulher me tinha dito era um blur na minha cabeça. Tirei a ligadura que tinha a volta do meu tronco e pus a volta do seu abdomen e acabei por deitar a cabeça no seu colo. Estava demasiado exausta para me mexer. - Julian espero bem que não morras, eu acho que não aguento se isso acontecer - tapei.me com a manta e acabei por adormecer novamente. o meu corpo precisava de descanso, muito descanso
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Não sei em que altura perdi a consciência. Quis manter-me lúcido enquanto observava Hope que dormia superficialmente, o seu rosto a contorcer-se de dores mesmo enquanto dormia. Queria ser capaz de a aliviar, mas não tinha como. Não lhe podia dar mais comprimidos e não tinha nada mais forte para lhe dar. Aquele kit médico nunca fora destinado a ninguém sem ser eu e eu recusava-me a usar drogas ou quaisquer substâncias que me deixassem apagado. Mesmo com a visão turva e o cansaço acumulado, teimei em manter-me acordado. Mantive a mão a pressionar contra a ferida no abdómen. Não ia nem usar os comprimidos nem a linha de sutura para o caso de serem precisas novamente para Hope. Ao invés apreciei de um copo de whisky que mantinha ali de reserva. Foi também com ele que tinha tentando limpar a ferida. Foi então que me senti a deslizar para a escuridão…
… apenas para acordar junto a Hope. Bom, como a cabeça dela sobre o meu colo para ser mais preciso - O que raios…? – Estava a tentar recordar-me, mas nada. Pousei levemente a mão sobre a sua testa e senti um alívio imenso por não detectar sinais de febre. Era quase um milagre. Só então me tentei mexer e senti a dor de pontos frescos – O que raios – Repeti quando me dei conta de tinha sido saturado e ligado. A minha hemorragia estava estancada. Duvidava seriamente que o tivesse feito e depois me esquecido, o que só sobrava Hope. As profundezas da sua bondade eram algo que eu nunca vira. Ela estava bem pior do que eu e mesmo assim, no meu estado inconsciente, ajudara-me. Afaguei o seu rosto ternamente. Mas depressa me recompus. Com jeitinho, afastei a sua cabeça do meu colo e pousei-a sobre a cama para que ela pudesse continuar a dormir. Mordi fortemente o lábio ao levantar-me e engolir a dor para não lançar nenhum gemido. O relógio dizia que eram sete da manhã. A luz que saía da única janela era fraca, a sujidade do lado de fora da janela não ajudava. Sabia que não poderia mover Hope tão cedo, mas teria que arranjar um plano para a pôr longe daqui se queria que ela saísse do encalce da Agência. Enquanto isso ficaríamos retidos no apartamento. Ainda bem que tinha instaladas camaras em redor do prédio e balas suficientes para lá dentro ficar fortificado se tivesse de ser. Algo que não queria, no entanto, era que Hope ficasse pior por causa disso. Começando pela alimentação. Só tinha ali um conjunto de latas cujo conteúdo pouco comestível se poderia dizer. Fui passar o mesmo rosto por água e quaisquer outros vestígios de sangue visíveis, de seguida vesti-me todo de preto para o caso de começar a sangrar. Havia um pequeno supermercado justamente no prédio em frente. Coloquei a minha arma no cós das calças e saí, não por mais de dez minutos. Estive alerta o tempo todo e felizmente ninguém entrou no prédio enquanto eu estivera fora. Ia regressar com pão fresco e outras coisas que a agradassem. Precisava que Hope retomasse as suas forças.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Quando acordei ja nao tinha a cabeça no seu colo. Tomei isso como um bom sinal, ao menos significava que não tinha morrido, pelo menos não ao pe de mim. Pus o braço a volta do estomago, tentando levantar.me para ver se o via, esperava que ele não me tivesse deixado ali, não saberia como sair dali ou onde "ali era" - Kenneth ? - chamei, vendo.o de costas para mim na pequena cozinha - quer dizer, o teu nome é Julian. Que horas sao ? - perguntei, vendo o ceu escuro. Ou tinha dormido muito ou então não tinha passado tempo nenhum
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
A cozinha era decrépita. Nunca me lembrara de a apetrechar. Mas estava a conseguir fazer uns ovos mexidos. Comprara pão, manteiga, queijo, café e sumo de laranja para o pequeno almoço. Tentara não fazer muito barulho para não a acordar mas pelos vistos não resultara. Desliguei o fogão e virei-me para ela. O apartamento era tão pequeno que, mesmo não saindo do sítio, estava a menos de dois metros dela. Enchi um copo de água e fui deixar à sua beira. Ao lado deixei dois comprimidos - São oito e meia da manhã - Ainda era cedo. Ela não dormira muito. - Estás neste apartamento há doze horas - Informei. Apontei para os comprimidos analgésicos - Vão ajudar um pouco com a dor. Tens fome? - Ainda não comentara a minha identidade, mas sabia que ela merecia - Tens razão. O meu nome é Julian. - Não havia forma fácil de abordar aquilo. - Sei que deve estar tudo muito confuso. Lamento, Hope.
Julian Campbell- Mensagens : 1920
Data de inscrição : 25/12/2015
Re: Quarto de Hope
Olhei para o copo com água e para os comprimidos - Obrigada. - agradeci, tomando-os. Mal me conseguia mexer daquela cama, nem sabia como tinha conseguido ajudá-lo. - Sim, está tudo muito confuso, principalmente depois do que aquela mulher me contou sobre ti, as tuas mentiras, sobre a morte da minha mãe. - suspirei e voltei a deitar a cabeça - Não, ainda tenho o estômago às voltas com as dores e o que se passou mas tenho sede. Achas que me podes dar outro copo de água sff ? - pedi, olhando para as minhas mãos ligadas, ia ficar um monstro
Hope Irwin- Mensagens : 1922
Data de inscrição : 25/12/2015
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