Queen Charlotte's Hospital

Disfarcei que nao me incomodava que o tópico de conversa tivesse morrido ali. Esperaria. Nao ia estragar o mood da sua surpresa por causa daquilo apenas - Chamar-lhe-ia mais uma relaçao de tolerancia - Corrigi na brincadeira. 
Abri a boca e esperei que ela atirassa, levando depois com uma uva mesmo no olho - Autch, bela pontaria - ri-me enquanto o esfregava para disfarçar o incomodo que provocara. As suas tentativas seguintes continuaram a falhar - Chega, é  a minha vez - Tirei eu uma uva do cacho e sem sequer ter de mirar muito, acertei à primeira.

- meu deus, para onde é que a tua imaginaçao já está a degenerar - duvida muito que sortisse alguma coisa que fosse daquela relaçao de tolerancia.
Acertei da primeira vez, da segunda e da terceira. A minha pontria era certeira - estou impressionado comigo mesmo. 

Ela nao entendia porque queria ver o emlhor em ambos. A coisa que me nos antagonizava era precisamente a única coisa que tinhamos em comum: America, e a afeiçao por ela. Nao era sequer rpeciso verbalizar que tinhamosuma competiçao de machos. Felizmente, eu parecia estar a ganhar ou nao estaria eu naquele pic nic, e sim ele. 
- Quanto a isso nao sei já  que a unica rapariga a quem fiz pontaria foste tu - Pisquei-lhe o olho. - tens sempre boas ideias. Vou pedir ao Marty para fazer isso na proxima sessao de fisioterapia - Fora America, Marty era a única pessoa a quem podia chamar amigo naquele hospital e que me puxava para melhorar. - Ai sim? - Questionei com um sorriso endiabrado.

-Só teu e de mais ninguém - Até porque não o queria ser nem seria. O que ela via em mim eu ainda não entendia mas sem dúvida que ia cotninuar assim pois eu não queria perdê-la. - Quanto mais tempo podemos ficar aqui, assim? Não quero ir embora, de volta para aquele quarto. 

Reconciliei-me com o facto de que já não tinhamos muito mais tempo ali, entao. - Tu é que cabes no meu bolso - graceei. Eu era tão maior que ela, sobretudo em altura, mas deduzia que assim que recuperasse a massa muscular que perdera durante o coma ficasse a aprecer ainda maior. 
Retirei do saco um dos bolinhos. Fiquei maravilhado ao comer - Se dessem isto a todos os vossos pacientes acredito que sarávamoos todos mais depressa.

Se calhar ela até podia ser estatutra média mas comparada comigo ficava pequenina. Eu é que era demasiado grande. - Ai sim, pacientes especiais?  Que honra estar nessa lista. - ri-me.

Era bom ouvi-la reafirmar a exclusividade que eu tinha para ela. Não que eu me sentisse receoso de que ela me pudesse trocar por qualquer um a qualquer momento, mas mesmo assim...- acho que podemos antes dizer we are one of a kind.

- yeah, eu gosto disso. - o pessoal do hospital ja tinha voltado praticamente todo ao trabalho, por isso cansada de esperar, juntei os nossos labios e obriguei.o a descair ate estarmos ambos deitados, lado a lado. Tentei controlar.me, uma vez que estavamos na rua e ele ainda era um paciente ali mas era dificil quando ele me agarrava com forca, puxando.me para si

Por acaso daquela vez não estava à espera daquele seu movimento por isso fui apanhado de surpresa.Caí a seu lado, os nossos corpos mais juntos. O calor fluiu pelo meu corpo como só era normal que acontecesse. Apesar de adorar o seu beijo, sabia que estávamos a dar espetáculo para as poucas pessoas que ainda ali estavam - Mer - Sorri áó´ḿéśḿó´tempo que a minha expressão dizia "calma". - Fuck, se ao menos estivessemos em privado...

- Acredita, também te quero beijar assim mas sou um cavalheiro, tenho de velar pela tua reputação - eu não me podia estar mais a lixar para que os outros pensassem de mim mas improtava-me o que os outros pensassem dela pois sabia que ela precisava de manter a sua boa reputação neste hospital.

Por muito que ela mo dissesse, eu quereria sempre protegê-la de tudo o que estivesse ao meu alcance proteger. até que fosse mesmo a sua imagem. - Okay. Okay. rendo-me. - Sorri e puxei-a para mim, juntando os nossos corpos e lábios novamente.

Ri.me contra os seus labios, nao me importando com nada nem ninguém. Queria aproveitar uns minutinhos que fosse com ele, a beija.lo como realmente queria faze.lo - tas a dizer que se tivessemos num espaco privado ja me tinhas despido ? Nao sabia que eras assim tao bad boy - provoquei.o com um sorriso

- Não sei se sou bad boy. Sou apenas homem e como tal seria impossível não sentir este desejo todo por ti.  – Não valia a pena negá-lo, tampouco. As coisas eram o que eram e nós nunca tínhamos passado grandes limites. – Por isso não sei se já te teria despido, mas sem dúvida que isso me teria passado pela cabeça.