Mer & Heath's

As suas palavras pesavam, mas eu sabia que não era perfeito. Longe disso. Mas agora queria ser a melhor versão de mim por causa dela, com ou sem aprovação dos meus pais.

- Pensa nisto como o prolongamento do pedido de noivado. Eu tinha imaginado outra maneira de o ter feito - expliquei - e então descarrilou quando qualquer pedido de jeito tem pelo menos um anel! -  ri-me. A minha mão afloreou a sua - Agora ninguém terá dúvidas que temos um casamento para planear.

- Acho que ninguém tem duvidas que estamos juntos, já quando aconteceu o que aconteceu com Haven as pessoas pensavam que estavamos juntos. Perdi a conta das vezes depois de ter voltado ao hospital, as pessoas que me vieram dar os pesames e que nao deixavamos de ser pais por nao termos um bebe - pousei a mao sobre o seu peito, suspirando. Talvez se eu lhe tivesse dito, eu não tinha ido naquele dia na ambulancia e a minha bebe não tinha morrido - Sim, foi inesperado. Eu sei que pedidos de casamento são suposto ser surpresa mas normalmente há uma preparação e a noiva desconfia sempre. Eu fui apanhada de surpresa

- Lamento que as pessoas ainda sintam necessidade de te fazer reviver aquele dia novamente - Sentia por ela ao contar-me aquilo. Eu sabia do que ela falava pois também recebera os mesmos pesames e por alguma razão que fosse já não corrigia as pessoas e deixava-as pensar que Haven tinha sido minha. 

- Foi inesperado para mim também. Foi estranho, sentia que entraria em combustºao se deixasse passar mais um dia sem dizer que te amo e que te queria como minha mulher - tinha sido meio isso - estou a ficar louco mas é amor! 

- Sabes que podes dizer que amas uma pessoa sem fazer disso um grande momento como um pedido de casamento - ri-me - Estás a ficar louco ? Só um de nós pode estar a um passo de perder a sanidade mental e eu preciso de ti inteiro - peguei no champagne e na sua mão, levando-o até a cozinha - Eu não tenho copos de champagne mas... - tirei uns copos normais e dei-lhe a garrafa do champagne - se queres celebrar, faz as honras

- Não teria sido a mesma coisa, não era? Assim tive coragem apra fazer tudo de uma vez - disse numa gargalhada. - Eu já tinha pensado e ia fazê-lo em breve. Acabou apenas por ser mais cedo e inesperado do que era suposto - e ainda bem que o fizera. - Vamos lá! - com uma faca abri a garrafa elegantemente, a rolha a voar sabe-se lá apra onde, comotinha sido ensinado a fazer nas discotecas onde normalmente despejava um Moet de 200 euros em cima de algúem. Esses dias estavam terminados. - Um brinde a nós! - sugeri depois de encher os copos - Haveremos de arranjar flutes quando decidirmos em que casa ficamos.

- Um brinde a nós - brindei com ele e sorri. Isso era algo que tinha de ser discutido, como ias partilhar as coisas - Mason.. tu sabes o que eu acho sobre isso. Esta é a minha casa, eu sei que tem grandes memórias para mim e eu preferia que ficassemos cá mas é algo que pode ser discutido - não queria estragar as coisas entre nós, por isso apenas bebi o meu champagne - Foi em grande, isso podes ter a certeza. Subiste a barra. O primeiro amo-te vem acompanhado de um pedido de casamento

- Sim, temos muito tempo para ver como vão ser as coisas - prometi. Sabia que ia ter de lhe ensinar como poupar dinheiro e como pensar mais no futuro do que no agora em termos de gastos. Sentei-me na bancada e chamei-o para mim - Eu sei que te fiz esperar muito tempo - disse-lhe quando ele se colocou entre as minhas pernas - E desculpa por isso. Mas se não tivesses dito aos teus pais que querias casar comigo e ter-me pedido em casamento, se calhar nao tinhas sido deserdado - sentia culpa por isso ter acontecido. ele iria perder a sua familia so porque queria ficar comigo

Agradado, aproximei-me dela seguindo as suas indicações e fiquei entre as suas pernas enquanto ela estava sentada no balcão. - Não, Mer, não é culpa deles. É deles e das tradições deles e da mania que sempre tiveram de que podiam ditar a minha vida - Sempre fora essa a razão pela qual me rebelara - Eu prefeiro uma vida genuína contigo a ter uma a fingir só para agradar aos meus pais - disse com algum rancor. Eles tinham-me posto entre a espada e a parede. 

- Eu só não quero que percas a tua familia por minha causa porque meteste na cabeça que ias casar com a tua melhor amiga - acariciei a sua bochecha, beijando a sua testa. Desde que estavamos juntos ele parecia mais feliz e mais saudavel. Ajudava não sair do trabalho e ir para discotecas beber ate ao nascer do dia mas ele estava feliz e isso fazia o meu peito encher-se de felicidade - E eu sei que disseste que ja estavas a pensar nisso mas pensa bem, vai ser uma mudança drastica na tua vida. Passaste de solteiro a namorado a noivo em menos de seis meses, sao grandes mudanças de uma vez e nao quero que acordes um dia e penses o que estas a fazer com a tua vida

- Correção: eu meti na cabeça que ia casar com a mulher da minha vida. Os meus pais não casaram por amor e queria impigir-me o mesmo. Cheguei à conclusão de que eles não podem saber o que eu sinto quando estou contigo - declarei-me novamente - A escolha foi deles. - Depois sorri quando a ouvi - Quem diria, não é? Mas a minha vida mudou há um ano, naquele acidente. De maneira diferente da tua, mas mudou - declarei num tom mais sóbrio - Fez-me rever as minhas prioridades e a principal és tu. Não tenho dúvidas nem reservas quanto a isso -  segurei a sua mão até aos meus lábios, dando-lhe um beijo amoroso - Eu quero que sejamos felizes juntos, todos os dias, doravante. Eu sei que há uns anos dir-te-ia que o casamento é uma loucura para tolos, mas auqi me eis tola e completamente apaixonado por ti.

Entrelacei os nossos dedos e sorri. As suas palavras faziam o meu coração bater mais rápido, palavras bonitas que, emparelhadas com o seu olhar apaixonado não podia de deixar de acreditar que era mesmo isto que ele queria, para sempre. Acariciei a sua bochecha com a minha mão livre e dei-lhe um beijo, entregando tudo o que tinha e sentia por ele - Amo-te. Com tudo o que consigo dar-te e vou fazer de ti muito feliz, vou fazer de tudo para que sejas sempre feliz - era uma promessa que lhe fazia. Era verdade, a nossa vida tinha mudado muito num ano, tinha sido especialmente ma para mim - és o meu tolo, o meu noivo tolo

Apesar de termos sido melhores amigos durante tanto tempo, sentia que nunca antes tivéramos em sintonia como agora estávamos. Eu sabia que ela não me amava como eu a amava a ela mas sentia esperança de que isso viesse pois ela parecia mesmo estar a dar-nos uma chance - Gosto disso. Sou o teu noivo - esbocei um sorriso - Agora, minha futura esposa, permite-me faze-la feliz já e aqui...? - mas não aguardei pela sua resposta para beijar o seu pescoço espoço. O meu corpo estava bastante consciente de que ela estava apenas de toalha. Por norma não tinhamos sido muito aventureiros no sexo e não quisera pressioná-la, mas sentia que ganharamos um novo nivel de intimidade.

- Sim, és o meu noivo - sorri, abraçando o seu pescoço. Suspirei quando ele me começou a beijar o pescoço, sentindo o meu corpo a ficar tenso - Mason... - fechei os olhos ao sentir a toalha cair. ainda não tinha falado com ele sobre nos aventurarmos mais nas relaçoes intimas, eu tinha estado sempre apreensiva e ainda tinha começado a tomar a pilula certissima com medo que pudesse engravidar apesar de o obrigar sempre a usar proteçao. Deixei-me levar por ele porque tinhamos acabado de ficar noivos, não haveria de ser desta vez que ficaria gravida e amanha podia sempre tomar a pilula do dia seguinte. Comecei a desapertar a sua camisa enquanto ele me beijava

Sorir ao ver a sua toalha deslizar para o chão. Aproximei-me ainda mais dela, colocando as mãos no seu quadril e curvando-me para me beijar perante o seu convite silencioso. - Continuo? - apesar de tudo não a queria pressionar e deixá-la desconfortável. Mas raios, se já não estava com o corpo incendiado de desejo. Queria que ela se arrepiasse com cada toque meu, que sucumbisse à mesma paixão que me assolava.

- Continua - respondi-lhe contra a sua boca. já lá ia o tempo que eu me aventurava em sexo como faze-lo em piscinas, no carro ou até no duche ou banheira. com Mason eu era cuidadosa, era meticulosa e relembrava-o sempre de proteçao porque eu não queria engravidar de todo. O meu corpo roçava ligeiramente na sua camisa, deixando-o mais sensivel - É uma ocasião especial - mordisquei o seu lábio, tirando-lhe finalmente a camisa

O seu toque era delicado e sabia o autocontrolo que ele exercia no que tocava a intimidade, como se sentisse a minha apreensão. Aos poucos ele ia conquistando, centimetro a centimetro eu deixava-o infiltrar-se no meu coração - Mace - suspirei com o seu toque, procurando os seus lábios, enquanto explorava o seu tronco

Esperava que doravante ela se sentisse mais cofniante e cofniasse mais em mim para explorarmos o lado mais sexual da nossa relação. Aquele momento era certamente um ótimo primeiro passo. Eu já estava mais do que pronto mas queria que ela desfrutasse tanto quanto possível - dobra-te um bocadinho - instruí delicadamente, a minha voz rouca pela tensão e pela tesão ao fim ao cabo. Precisava que ela me desse alguma amplitude de movimentos. A minha mão levou a exploração um pouco mais longe, penetrando-a com um dedo enquanto o polegar pressionava exatamente sobre o seu cume.

Fiz o que ele mandou, acabando por gemer quando ele inseriu um dedo em mim. Ele pensava que era por causa de inexperiência que eu não deixava explorar a nossa vida sexual mas não, eu tivera muita experiência com Heath, em todo o lado. Agarrei os seus cabelos, puxando-o para mim enquanto colidia os nossos lábios - Eu sei que estás mais que pronto para ires mais longe que a tua mão - disse entre dentes

Ver as suas expressões alteradas em reação ao que lhe fazia era uma visão brutal e deleitava-me só a vê-la. Mas queria mais, muito mais claro. - Estou sim - anunciei, mal me contendo. Retirei a minha mão do meio das suas pernas e acariciei os seus seios gentilmente. Enquanto isso pressionei o meu quadril contra o seu centro, mostrando-lhe o quão pronto estava - Mer... -  murmurei enquanto a penetrava, finalmente, começando primeiro com estocadas lentas mas certeiras já que ela não estava na posição mais confortável.

Tentei relaxar-me quando ele entrou em mim, rodeando o seu quadril com as minhas pernas. Eu não sabia se ele podia comigo, nunca nos tinhamos aventurado fora da cama e não queria sair da bancada caso ele não fosse capaz de me segurar - Mace. fora da bancada - estava a tentar formar frases coerentes mas ele continuava a movimentar-se, fazendo-me esquecer o que queria dizer - podes comigo ? - perguntei, encostando as nossas testas

Segurei-me a ele, aproveitando para ir beijando o seu pescoço - Podias ter ficado pelo sofá - ri-me, olhando-o - Não tinhas de andar tanto comigo - voltei a beija-lo, começando a mover a minha anca lentamente - Espero não ser muito pesada - comentei, achando um ritmo constante entre os nossos dois corpos