Quarto de Hope

Ajudei.o a tirar as calças, apoiando.me na estante para nao cair. Assim que senti os seus braços a minha volta, agarrei.me de novo ao seu pescoço, encaixando.me nele

Quis que aquela parte fosse rápida. Podíamos estar numa maratona não programa de sexo, mas os impulsos ainda pediam para acelarar e ganhar tempo para outras rondas. Voltei a abraçá-la e a colocá-la no meu colo enquanto eu ficava de pé, cada musculo do meu corpo visivelmente tenso. Era um esforço que nada me incomodava dado o fim a que servia.

Tudo em mim queria.lhe pedir por mais, queria.lhe dizer que o amava sempre que ele investia. Assim tao proxima dele, conseguia sentir os seus musculos tensos a segurar o meu corpo suspenso no ar e, apesar de nao ser muito pesada, ele ainda estava a fazer um esforço extra - Kenneth - olhei para ele - podes sentar.te na cadeira da secretaria ou no cadeirao - fui distribuindo beijos pelo seu pescoço

So para provar o seu ponto de vista e que nao precisava de ajuda, investiu fortemente. Mordi o labio para evitar um gemido, olhando.o nos olhos - Estamos muito bem, estamos. Bem demais - Ele estava a adorar estar no controlo

Ri.me como uma menina - A culpa e tua que fazes coisas tao boas acontecerem mas que causam o caos - cravei as unhas nos seus ombros, gemendo quando ele voltou a acelerar o ritmo - Kenneth mais fundo

Mal ela sabia quanto caos eu conseguia criar. Já criara o suficiente na sua vida sem ela dar conta. - O seu desejo é uma ordem - Concedi e enterrei-me tão profundamente quanto podia o que naquela posição era limitado mas funcinou. Não consegui resistir à vaga de prazer que se lhe seguiu.

Bastou aquele ajuste dentro de mim para poder chegar ao auge do orgasmo, era incrivel como ele conseguia fazer.me sentir tao feliz com tao pouco. Segurei.me a ele, sentindo.me a delirar entre a realidade e o prazer que ele me dava. Comecei a beijar o seu ombro, procurando os seus labios, como forma de agradecimento por aquela tarde fantastica

Depois daquilo começava mesmo a perder a conta aos orgamos que partilháramos nas últimas vinte e quatro horas. Apesar de na espiral de prazer, mantive-a bem segura e aguentei o seu peso como acontecera até ali. Correspondi ao seu beijo e dupliquei-o, tripliquei-o... - Como estás?

- Estou nas nuvens - sorri, ficando abraçada a ele. Como podia eu resistir aos seus encantos ? - Nao e melhor sentares.te ? Se as tuas pernas tiverem como as minhas, todas bambas ainda vamos parar ao chao - ri.me - E eu nao quero que caias

O meu ego preenchia-se um pouco ao saber que era eu o causador dessa sensação - Por quem me tomas? Não te vou deixar cair. Nunca deixei - Aquilo era quase como que um treino para mim.

- Eu sei que tu não me ias deixar cair, confio completamente em ti para tudo. Estou a falar de ti, tonto - ri.me, beijando a ponta do seu nariz - as tuas pernas podem falhar e tu podes ir ao chao, eu estou segura porque caio em cima

- Bom saber que daria um confortável colchão humano - Acabei por seguir a sua sugestão mas não a largá-la, antes a mudar de sítio e a sentá-la em cima da secretária.

- És o melhor colchao que eu ja conheci - ri.me, dando um guincho quando senti a superficie fria por baixo de mim e o seu membro entrar ainda mais em mim - Sabes que como me puseste, só entraste mais fundo

- Elogio do dia? - ironizei genuinamente divertido. - Se sei... - Impressionantemente isso fazia o desejo renascer novamente apesar de sentir a minha energia ainda por normalizar. - Talvez esteja na altura de conspurcar esta secretária também. 

Ri.me com a sua sugestao. Acabei por descair, tendo cuidado para nao partir nada, apoiando.me nos cotovelos - Se calhar, acho que é dos poucos objectos que ainda nao sofreu as nossas maos - mexi a cintura so para o provocar mais um pouco

Sorri apenas para ocultar o cansaço. Ainda não estava plenamente ereto mas estaria não tarda com as suas provocações. Não que isto significasse que não a conseguiria saciar, pelo menos por mais um pouco. Beijei-a novamente enquanto levava as mãos aos seus seios, rodeando-os massajando-os não tão delicadamente.

Beijei.o, acabando por gemer contra o seu peito. Arrastei as minhas unhas ao longo das suas costas, sentindo os seus musculos tensos - Kenneth - gemi o seu nome quando ele me apertou um dos seios com mais força. Com os meus pes, puxei.o mais para mim, forçando.o a afundar.se em mim

Kenneth. Kenneth. Kenneth. É bem feita, para me lembrar de qual o meu lugar. A cada segundo a chama reacendia e depois daquilo, por oposto que fosse, acendeu por completo e estava apto para uma outra ronda. Enterrei-me profundamente nela, tanto quanto podia, e depois invertia o movimento. Investi rápido e fortemente, sem delicadezas, sem toques queridos. 

A segunda ronda não foi tão calma ou suave como a primeira, foi como se de repente ele tivesse com raiva e tivesse e descarregar as frustraçoes no sexo. Queria que ele olhasse para mim, tentei mesmo força.lo mas ele afundou a cara no meu pescoço, escondendo.se ai - Kenneth - chamei por ele - olha para mim - pedi, tentando nao gemer. Por muito que nao quisesse, estava a estremecer novamente, prestes a ter um novo orgasmo

Não queria ouvir aquele nome. Carregara-o demasiado meses e agora ele era um lembrete de que estas eram as minhas últimas horas com Hope. O que me enfurecia mais era esta realidade fazer-me sentir algo e um algo que não era bom. - shhhh - pedi. Queria apenas ouvir gemer e nada mais. Não a fitei. Estava compenetrado no que fazia e queria o alivio daquilo o mais brevemente possível. Deixei uma mordidela no seu ombro. Estava a tentar conter-me. Segurei nas suas ancas e finquei os meus dedos enqquanto a penetrava profundamente,

Agarrei.me a ele, envolvendo os seus ombros com os meus braços, escondendo o rosto na curva do seu pescoço abafando os meus gemidos. Se ele nao queria olhar para mim, eu nao lhe ia dar o prazer de ouvir os meus gemidos. Cravei as minhas unhas nas suas costas e fui beijando a sua pele, acabando por deixa uma marca que eventualmente iria desaparecer, tal como os seus dentes que eu sentira ele cravar no meu ombro

Aquela ronda sexual ia deixar marcas no meu corpo, embora que apenas temporárias. Por muito que parecesse desconectado daquilo emocionalmente, não era o caso pois estava bem ciente de que se tratava dele. Coloquei toda a minha energia para a fazer vir-se.

Por muito que não quisesse, que não quisesse dar.lhe essa satisfação acabei por ter o meu orgasmo mas este não teve o mesmo sabor que os outros ou a mesma intensidade. Não sabia se havia de chorar, de lhe bater ou simplesmente de me conformar que isto iria acabar aqui e agora. Empurrei.o de cima de mim, com mais força que consegui, agarrando.lhe o queixo - Tu olha bem para mim - disse, com as lagrimas nos olhos - Tu nao vais estragar o que nos tivemos. Nao me vais afastar e fazer o que acabaste de fazer só para provar que te consegues afastar de mim sem problemas - disse seriamente - Nao o vais fazer, ouviste ?