Quarto de Hope

Estava nervosa mas sabia que mal eu dissesse alguma coisa, ele se afastaria de mim o maximo possivel - Eu não duvido disso, eu confio em ti.. completamente - ele distraiu.me com beijos e caricias mas nao pude deixar de perceber quando ele entrou em mim. sustive a respiraçao, mantendo.me tao quieta quanto ele - o primeiro ja esta - murmurei, encostando a minha testa a sua

Francamente não sei que reacção estava à espera dela assim que os nossos corpos estivessem fundidos como se de um um apenas se tratasse. Pelo menos Hope não parecia com dores nem pânico. - Abstrai-te de quaisquer pensamentos - sugeri assim que comecei a investir, ainda assim com calma e com cuidado. Beijei-a novamente e depois, ainda investindo, levei a minha mão ao seu seio e acariciei o seu mamilo. Talvez se ela sentisse uma multitude de prazer, seria dificl focar-se nas más memórias?

Assenti, fechando os olhos. Era complicado abstrair.me apesar da situação - nao e que ele me tenha dado prazer, nao deu... e tu das.. tanto.. - gemi, tentando perder.me nos seus estimulos e em si - Kenneth - gemi contra os seus labios

A cada minuto tornava-se mais complicado para mim pensar sequer em parar quando era tão bom voltar a tê-la para mim daquela forma, pensar que a podai estar a ajudar de alguma forma. - Hope... - Os seus gemidos eram como uma melodia perfeita. Fui descendo a minha mão até a deixar entra nós. Enquanto investia, ia, agora, também excitando o seu clitóris.

Retesei o corpo quando senti a sua mao descer e meter.se entre nos. - Kenneth.. - murmurei, puxando a sua mao ate esta estar na minha cintura. Beijei.o e colei os nossos corpos o maximo que conseguia, continuando naquele momento

Eu estava a seguir aquilo que parecia que ela queria. Já estávamos a um ritmo menos calmo, um ritmo de quem precisava de mais. Beijei-a desta vez com mais exigência, procurando aplacar o desejo que testava o meu autocontrolo.

Rodeei o seu pescoço com os meus braços, colando.nos o maximo possivel. Queria que todos os meus poros juntos ao seu corpo, senti.lo em mim até eu me perder em tudo. Nele, no seu corpo, no seu prazer. Soltei um gemido, cravando as minhas unhas nas suas costas

Sabia que este era o momento mais importante da nossa relação até agora, o momento em que tinha a sua plena confiança como nunca antes. Estávamos de tal forma conectados que nunca pensara que me fosse acontecer. Eu era dela. Pelo menos durante aqueles momentos. E eu queria vê-la desmanchar-se de prazer, por isso investi com vigor.

- Kenneth - gemi, tentando corresponder ao seu ritmo. O facto de estar no seu colo, abraçada ao seu tronco não me ajudava nos movimentos mas deixava o meu corpo exposto para ele.

O som do filme que ainda rodava na televisão era abafado pelos nossos gemidos, pelo som dos nossos corpos a embater um no outro. Eu estava desligado da realidade e concentrado apenas em Hope. Nem mesmo quando me chama de Kenneth. Beijo-a para terminar de ouvir esse nome que não é meu. Penso em como a nossa ligação vai além disso. Quero que ela se venha e quero vir-me com ela - Estás pronta, Hope?

- Sim. Mais do que nunca - assenti, entranhando os dedos nos seus cabelos - Faz.me tua, faz.me esquecer tudo excepto tu - pedi enquanto ele acelerava os movimentos, enchendo.me de prazer

Fiz como ela indicou. Fi-la ser minha na tentativa de poder apagar a memória de que outro além de mim tivesse aquilo que eu tinha. Finquei as minhas mãos na sua cintura e controlei o ritmo das investidas que já eram rápidas e fortes dada a busca desenfreada de prazer. Sentia o seu corpo retesar-se, pronto para abraçar o prazer que eu lhe queria dar. 

Também tive a minha quota de prazer numa onda logo a seguir à dela, mas a melhor parte fora mesmo ver como Hope conseguira ultrapassar as memórias da violação e aproveitar o sexo novamente. Era uma vitória impressionante - Estou tão orgulhoso de ti. És fantástica.

Assim que ambos acalmamos e ele me disse aquelas palavras, senti as lagrimas virem.me aos olhos - Desculpa, eu nem sei porque estou a chorar - admiti, enquanto limpava as lagrimas que caiam - Eu amo.te e tu.. obrigada - disse entre soluços 

Fiquei abraçada a ele até conseguir acalmar.me e parar de chorar. Quando finalmente os soluços pararam e as lagrimas secaram, respirei fundo, limpando a sua pele - Desculpa - murmurei - Não sei o que aconteceu - olhei para ele e beijei.o

Assenti com um sorriso a sua pergunta - estou mais do que bem. Eu acho que precisava disto para conseguir seguir em frente. Precisava de me ligar a ti a todos os niveis para esquecer que nao estou limpa - beijei.o novamente, pois por cada beijo que lhe dava sentia.me mais calma

- Não.. Eu não me sinto limpa, isso é verdade.. e não consigo sentir-me diferente - suspirei - Vamos. Esta a ficar frio e nao quero que fiques doente - levantei.me e peguei nas minhas roupas para me vestir

Sorri para ele, beijando a sua bochecha quando ele me embrulhou na manta - e tu ? olha que esta frio - quando ele chegou ao quarto, virei.me para ele e embrulhei.o tambem na manta para ambos estarmos tapado - assim esta melhor - encostei o meu ouvido ao seu peito e sorri

Se pudesse ficava assim com ele doa e noite, so eu e ele envolvidos num abraço indefinitivamente. - Acho que amanha podemos tentar ir ate ao jardim durante o dia, ate a beira da piscina apanhar um bocadinho de sol