Mer & Heath's

Suspirei e deixei este assunto ir. Ele estava ansioso por casar, eu queria estender o noivado o máximo possível mas talvez não ganhasse desta vez. Já tinha a casa - ok - respondi-lhe - mas se não tivermos dinheiro dentro de um mes, vamos só ao registo civil e ao restaurante, nada de casamento no parque - avisei-o - aceito se aceitares este compromisso - cruzei os braços, olhando-o seriamente. Não nos ia colocar cheios de dividas só por um papel assinado. Nós já faziamos tudo o que um casal fazia. Viviamos juntos, partilhavamos contas. qual seria a diferença depois ?

Já estava recuperado quando America apareceu no cimo das escadas e fez o seu caminho até mim. Por muito que eu conhecesse aquele vestido, era como se a estivesse a ver pela primeira vez. - Estás linda - Disse mesmerado - Tal e qual como naquela noite há quase dez anos. Nem acredito que o guardaste e te assenta como uma luva ainda - Segurei a sua mão e puxei-a gentilmente para junto de mim - Quem diria na altura que hoje nos estaríamos prestes a casar. Que daqui a umas horas serás a Mrs. Dash - Eu teria dito, embora só a mim mesmo, pois amava-a desde sempre, embora naquela altura fosse um pré-adulto um pouco tapado da vida. - Amo-te, America - declarei e ia puxá-la para um beijo quando parei - Bom, ao menos isto podemos deixar para o fim da cerimónia - sorri - Agora decide: primeiro joalheira ou primeiro flores? Estou-me a esquecer de mais alguma coisa?

- Também estás bastante elegante - sorri, ajeitando a sua gravata. Ele ficava bastante bonito quando se vestia assim e arranjava o cabelo. Ri-me quando ele mencionou o nosso baile - Parece que não mudei muito mas, na altura, não me senti linda. Ao lado de todas aquelas raparigas com os seus vestidos caros, este não era nada demais - encolhi os ombros - Quem diria que no fim disto tudo iriamos acabar a casar no mesmo vestido que fomos ao último baile juntos ? - sorri e acabei por rodear o seu pescoço, puxando-o para mim - Podemos passar pela joalharia e depois pela florista mas não é preciso nada demais. O vestido tem as flores todas necessárias - olhei para baixo e dei uma volta - Não te estás a esquecer de nada. Nós, dois aneis e um ramo de flores. Só precisamos do carro e das carteiras e temos tudo

- Psssst nem te comparavas. Enquanto que as outras eram todas desmioladas e vaidosas, encarhacadas de maquilhagem e laca, tu radiavas - Garanti, lembrando-me bem. Até corara quando a vira mas tentara disfarçar. Tinhamos ido ao baile juntos mas nao propriamente como casal, de todo, porque a nossa amizade era tão forte que eu nunca tentara a sério mudar as coisas. O primeiro beijo que lhe tinha roubado foa no hospital, numa crise de ciúmes do comatoso... Mas bom, agora estamos aqui e é isso que importa. - É o circulo da vida, diria. É um vestido especial - Sorri. - Vamos lá casar-nos, amor - Susurrei no seu ouvido já meio a rir e a sorrir e tudo mais e saímos de casa. Ou íamos a sair quando a caminho tive que regressar a casa, até algo no qual anadava a trabalhar há umas semanas, e que gaurdei dentro do bolso interior do blazer - Desuclpa, agora sim estou pronto - Arrancámos no meu carro, o único item de luxo que me restava mas que ponderaria vender para dali a uns tempos lhe dar um casamento a sério. Levei-nos até à joalharia onde tinha acabado por comprar o seu anel de noivado. Mostram-nos uma série de alianças simples que era o que podiamos arranjar - O que queres gravar no interior? - questionei, depois de escolhermos.

Nunca pensara que o mais dificil fosse entrar no seu carro mas depois de nos manusearmos, conseguimos finalmente por o vestido todo lá dentro sem o amarrotarmos demasiado. Depois de nos terem mostrado vários tipos de alianças, acabamos por escolher umas simples que combinavam com o anel de noivado perfeitamente - Não sei - olhei para ele - Always and Forever ? - perguntei. Era algo que desde que nos tornáramos melhores amigos diziamos um ao outro, quase como um motto. - Não consigo pensar em nada mais adequado - sorri e depois de termos as alianças numa caixinha bonita com um laço. Seguimos para a florista onde compramos um bouquet simples que ia perfeitamente com as flores do meu vestido e um garment pequeno para por no seu fato - Perfeito - disse-lhe, enquanto ajeitava as pequenas flores no seu peito - Estás pronto para o ultimo passo ?

 - Prontissimo. Protno como nunca estive na vida - Nem questionava. Da florista podiamos caminhar diretamente até ao Conservatório. Casarmos-nos num local tão citadino, tão ao estilo magnificiente da nossa cidade, era mesmo a condizer. Quando chegámos e nos registámos, foi-nos informado que precisávamos de uma testemunha civil, ou caso contrário não daria. Apressadamente, fui até à primeira pessoa que encontrei nos lognos corredores do edificio público e lá nos encontrei um casal que estava apenas ali a tratar de questoes legais pessoais. Aproveitei e dei-lhes também o meu Iphone para que fossem tirando fotografias. - É isto, Mer, não há volta atrás - disse com um sorriso quando voltámos a estar reunidos, frente a frente, de mãos dadas, enquanto a oficiante de cerimónia esperava pelo nosso sinal para começar.

No meio do nosso entusiasmo em casar tínhamo-nos esquecido das testemunhas. A única coisa que tinha ficado pelo caminho mas, rapidamente, Mason pediu ajuda a um casal que lá estava e aceitou o nosso pedido - Nem acredito que nos esquecemos das testemunhas - ri-me e assenti - É isto. Juntos, para sempre - beijei a sua bochecha e pedi ao oficiante para começar. Se me perguntassem se era assim que eu imaginava a minha vida, eu diria que não. Quando fechava os olhos e imaginava o meu casamento de sonho, via outra pessoa a minha frente. Um homem alto, loiro com os olhos azuis e um sorriso deslumbrante e parte de mim iria ama-lo para sempre porque o tipo de amor que tiveramos, era impossivel de esquecer mas olhando para Mason eu sabia que ele me iria fazer feliz, me iria tratar como uma rainha e com ele, nunca estaria sozinha porque ele era o meu melhor amigo. Mantive o sorriso enquanto o oficiante nos pedia para repetir as palavras, deixando cair uma lágrima quando trocámos alianças e finalmente as palavras mágicas que nos uniriam como uma familia dali para frente.

- E declaro-vos marido e mulher. Pode beijar a noiva - ri-me contra os seus lábios quando ele me levantou no ar a beijar-me

- Amo-te - disse contra os seus lábios, abraçando-o

Aquele era o momento mais surreal da minha vida. Era também o momento mais feliz da minha vida. Mal conseguia registar as palavras que o oficiante ia dizendo, só tinha olgos para Mer, para analisar cada curva do seu rosto, cada curva do seu sorriso. Esperava ser o homem que a podia fazer feliz no final de tudo. Queria ser esse homem, seria esse homem, custasse o que custasse. O meu coração batia tão rápido que eu achava que ia explodir se não chegássemos à parte em que finalmente nos pronunciavam marido e mulher. Quando por fim as palavras mágicas selaram o nosso destino, não me contive mais, apanhei-a nos meus braços e beijei-a como nunca, dando-lhe todo o meu amor. - Amo-te, amo-te, amo-te - Disse entre lágrimas que teimavam em cair. Só pararam quando nos cortaram o momento e gentilmente nos puxaram dali para fora porque havia outro casal a querer casar-se de seguida. Agradecemos ao casal de testemunhas e vi logo uma ou duas fotos ficando contente que tivessem saído bem. A realidada abateu-se quando saímos do COnsevatório. Por milagre, o céu estava azul e o sol radiava. Segurei a mão dela - Olá Mrs. Singer Dash - Sorri e trouxe até aos meus lábios a aliança que ela agora tinha no dedo - Always and forever.

- Olá meu marido - sorri, olhando para a aliança no meu dedo. Era oficial. Eramos marido e mulher - Always and Forever, meu amor - juntei os nossos mindinhos, beijando-o - Temos de avisar no hospital que somos casados, temos direito a ficar uns dias em casa de lua de mel - Entrei no carro e admirei a minha mão - Somos loucos, não somos ? - perguntei, olhando para ele - Casámos como se nada fosse e nem avisámos ninguém

Ainda nem caía em mim. Agora eramos Mr. and Mrs. Singer Dasgh. Casados. Caramba. Que felicidade. - SOmos loucos mas por amor - Concordei com um enorme sorriso -  É como dizes, já estava para acontecer há meses, para quê adiar? - Ninguem levaria a mal, até porque informariamos que haveria uma festa mais tarde - Pelo menos uns diazitos mas não apra ficarmos em casa. Merecemos uma pequena lua de mel a sério. On a budget, prometo! - disse lgo, sabendo o que ela diria - Podemos ir até à costa, ou apanhar o comboio até Paris - sugeri. - mas bom, agora merecemos continuar a estejar. Minha amada e querida esposa, o que me diz de um bonito almoço no parque? Receio que se disseres que não o meu próximo pedido vai ser para irmos para casa consumar este casamento porque por muito linda que estejas, eu mal posso esperar para te tirar esse vestido...

- Mason Dash nao penses ja em gastar o dinheiro para uma lua de mel. Ainda nao aprendeste nada ? Por mim podemos simplesmente ir passear pela cidade, ficar em casa a ver filmes e a relaxar que eu fico feliz. Não precisamos de ir até Paris - abanei a cabeça, rindo-me - queres ir almoçar ao parque assim vestidos ? Já olhaste para o meu vestido ? Vai tudo ficar a olhar e a pensar que sou maluca por ir assim almoçar fora - entrelacei os meus dedos nos seus enquanto ele conduzia - Fazemos assim. Vamos a casa trocar de roupa para algo mais casual, vamos almoçar, passeamos pelo parque e acabamos o dia perfeito a consumar o casamento. querido esposo, o que acha deste plano ? A nao ser que me diga que assim que entrarmos em casa ja nao me vais deixar sair - ri

Eu já sabia que aquela ia ser a sua resposta mas nem me importava porque realmente só queria passar tempo com ela e no nosso dia a dia mal tinhamos tempo para fazer esses planos de pessoas normais - Londres pode ser a nossa cidade do amor, entao - Que fosse, desde que a partilhasse com ela. - Eu acho que estás linda nesse vestido e se formos a um restaurante e anunciarmos que somos newly weds ninguém vai querer saber - lancei-lhe um olhar - juro que não me posso comprometer com o meu comportamento quando tiver o gostinho de abrir o fecho desse vestido - a luxuria já estava bem presente só de pensar nisso - inclui nesta nossa lua de mel um dia inteiro passado na cama, só corpo contra corpo - quase gemia de antecipacao.

Ri-me - Entao escolhe la o restaurante e eu vou tentar nao ficar incomodada com os olhares alheios. Por ti - bati na ponta do seu nariz - Eu sei que nao posso garantir que nao me fechas no quarto no momento em que te pedir ajuda para tirar o vestido, por isso, peço-te isso depois de almoço - olhei para ele e acariciei o seu rosto - um dia inteiro na cama, sem roupa. Check, acrescentado. Se quiseres podemos ficar todos os dias na cama, quem sou eu para te dizer nao

- Escolha prudente, esposa - Quando ela me deu permissão, soube exatamente onde a queria levar e conduzimos um pouco para fora da cidade ainda, até um restaurante que ficava numa propriedade mais campestre e onde eu sabia que havia mesas num jardim incrivel. Sairia ligeiramente fora do nosso orçamento, mas seria apenas por hoje. - Eu também só quero fazer o que te deixar feliz -  anunciei quando estacionei o carro. Fui galantemente abrir-lhe a porta e receber o seu braço para nos encaminharmos para dentro do restaurante onde logo informei da ocasião que se tratava e tivémos a sorte de nos darem uma mesa exterior mais privada. O jardim estava em em pleno pico de época. - Gostas? Pensei que poderia ser um potencial para o nosso casamento mas estava fora do orçamento. Ao menos um almoço de casamento a dois podemos fazer - Disse, segurando a acdeira para que ela se sentasse. 

Não conhecia o caminho por onde ele nos levava mas estavamos a afastar-nos da cidade. Acabamos numa quinta com restaurante, bastante bonita e que eu desconhecia - Mason, é lindo - estava estupefacta. Era perfeito para o que eu queria - É.. Eu não sei onde encontraste este pedaço de céu mas é fantástico - Deixei que nos guiasse até a uma mesa indicada pelo valet e sentei-me - Mason não devias.. - olhei em volta - É perfeito. Adoro - acariciei o seu rosto - Tal como te adoro. Obrigada. Por tudo. Não sei como posso pagar-te por tudo o que já fizeste por mim, se não fosses tu não estaria aqui, muito menos casada com o meu melhor amigo - sorri

Eu sabia que ela ia adorar este sítio e valera a persuasão só para ver o seu rosto iluminar-se com a beleza floral do restaurante. Se eu pudesse dar-lhe ia sitios bonitos para  a vida toda - Obrigada eu. Sou o homem mais feliz à face da terra - declarei apaixonado - Nem acredito que este dia finalmente aconteceu, que finalmente és minha mulher. Nunca houve hipótese de me apaixonar por quem quer que fosse - Sempre tinha sido ela. - Obrigada por me teres aturado todos estes anos e nao teres desistido de mim - Eu nunca fora tao boa pessoa quanto ela. Nao havia alma mais amorosa e caridosa do que ela. 

Inclinei-me até ele e acariciei a sua bochecha, beijando-o - Tu nem tentaste, vamos ser honestos. Tiveste muitos casos mas raramente te vi com uma namorada séria - afastei-me dele quando o valet trouxe a ementa e acabamos por seguir o conselho do valet com o vinho escolhido pelo chef e o medley, onde iriamos degustar os pratos do chef - Obrigada eu, amor. A nós - levantei o copo para brindar

- Bom, isso é porque eu sabia que não enocntaria noutra mulher aquilo que procurava - Fora sempre ela, mesmo quando o sabia inconscientemente. Ela fora a única pessoa realmente minha amiga e que se importava comigo estes anos todos. - A nós. A uma vida inteira - Brindei, até ao clig cling dos copos. Estava o mais feliz que sempre estivera e ao longo daquele almoço só ia ficando mais. No fim, por conta da casa, oferceram-nos uma garrafa de champanhe e um amoroso pequeno bolo florido - Afinal ainda podemos cumprimir a tradição de cortarmos o bolo juntos - Sorri. Segurámos na faca ao mesmo tempo - Não te esqueças de pedir um desejo enquanto o cortamos! - Para mim mesmo pensei no meu desejo: construir uma familia com ela que a deixasse orgulhosa e curasse as feridas do seu passado.

O almoço tinha sido fantástico. Tinha estado poucas vezes em restaurantes tão cobiçados como este e o atendimento tinha sido cinco estrelas - Eu nem acredito que eles nos ofereceram um bolo - sorri e ambos cortamos o bolo, ouvindo aplausos do restaurante inteiro. Não podia deixar de sentir alguma timidez por estar toda a gente a olhar para nós mas tinha orgulho no marido que tinha - É delicioso - disse, oferecendo-lhe uma garfada - Não podia ter pedido melhor casamento - depois do almoço estar pago, fomos passear um pouco pela adega onde acabamos por tirar algumas fotografias no vestido

Para aquele ter sido realmente um casamento inesquecivel só tinha faltado a audiência. Tinhamos muitos amigos no nosso serviço que teriam gostado de partilhar o dia connosco. Infelizmente as nossas familias estavam fora da equação.

Saímos da quinta já a meio da tarde, satisfeitos e felizes com umas belas fotografias que uma senhora gentilemnte nos tinha tirado na adega. Mais umas fotografias que fiz dela. Guardei logo uma como fundo do telemovel. Quando nos fizémos à estrada ainda apanhámos um por de sol cor de rosa que era a benção final para irmos para casa. Estacionámos mesmo em frente. - Home sweet home - ri - Outra tradição a cumprir: tenho que te levar ao colo para entrarmos em casa e começarmos a nossa noite de núpcias. - anunciei quando já estávamos nos degraus da entrada que antecia a porta. - Mas antes disso tenho o meu presente de casamento para te oferecer - Retirei o papel que tinha colocado no meu bolso interior ao sair de casa. Lá dentro estava a escritura da casa em seu nome. Com alguma negocição e todo o dinheiro que o loft me rendera (e tinha sido bastante já que era na zona mais exclusiva de Londres) pudera convencer o senhorio a desfazer-se da casa. Sabia o quaão America amava este sítio e não se conseguiria imaginar noutro lado qualquer. 

A sua reação não me deixava com márgina para dúvidas em como tinha feito a decisão certa. A sua felicidade contagiava-me e deixava o meu coração orgulhoso. - Não tinhamos falado em prendas mas eu já tinha pensado. Foi um bom timing ter fechado o negócio a semana passada para hoje poder oferecer isto no nosso dia de casamento surrpesa - disse orgulhoso - Eu quero oferecer-te o mundo. Não podendo, ofereço algo que estava aqui e que tu amas. Este é o nosso lar e agora já nada nem ninguém nos pdoe tirar daqui - Já estavamos a criar raízes. Também antecipara o seu queixume - Do meu ponto de vista pareceu um bom investimento. Deixamos de pagar renda e temos segurança de termos um teto para viver, sempre. Acho que começamos a nossa vida de casados com o pé direito e podemos começar a fazer poupanças com os nossos salários. Dentro de uns meses seremos enfermeiros de pleno direito  - Não que fossemos receber imenso mas sempre era um aumento em comparação ao que recebiamos agora - Por isso - E sem ela esperar agachei-me e agarrei-a nela de forma a segurá-la estilo princesa nos meus braços. Não foi fácil porque realmente era muito tule envolvido. A porta já estava aberta - Bem vinda a casa, mulher. E bem vinda ao inicio do resto das nossas vidas.

Eu ainda não acreditava que ele tinha comprado a casa e a tinha posto no meu nome. Agora ninguém me poderia tirar dali, a casa onde tinha tantas memórias e tinha passado por tanta coisa. Guinchei quando ele me apanhou de surpresa e me pegou ao colo para passar a porta - Bem vindo a casa, marido - beijei-o - Ao primeiro de dia como marido e mulher. - obriguei-o a por-me no chao e abracei-o - Eu amo-te. Ainda não acredito no que fizeste - estava incrédula. - Tens de me ajudar a tirar este vestido - tirei os saltos e peguei na saia de tule - mas primeiro tens de me apanhar - ri-me e comecei a correr escadas acima para ir para o quarto

Mantivémos o abraço. Era como senão nos conseguissmos largar um do outro. Se era a isto que as pessoas chamavam período de núpcias, então desejava que se mantivesse para sempre. - E eu amo-te a ti. A tua felicidade é a minha felicidade - jurei. A minha expressão de imediato alterou-se quando ela começou a mexer no vestido - Mrs. Singer Dash! - Gritei enquanto alinhava na provocação e seguia atrás dela até ao quarto. Apanhei-a a tempo de a abraçar e cairmos na cama às gargalhadas - Eu quero o prazer de tirar este bonito vestido do teu corpo. Diz-me, mulher, por acaso tens ou não algo por baixo? Something blue que deve procurar primeiro?

Ele apanhou-me quando estavamos a chegar ao quarto, atirando-nos aos dois para a cama - Quem sabe.. talvez encontres algo na minha perna direita - levantei o pe ate ao seu ombro para o apoiar - procura, pode ser que esteja ai algo - sorri e fiquei muito quieta enquanto ele mergulhava na saia do vestido. Tinha escolhido uma fita azul e feito um laço para colocar na coxa já que ainda não tinha comprado nenhuma liga para usar. Para complementar tinha usado uma lingerie azul nova que tinha intenções de usar no ano novo mas tinha sido perfeito para o casamento. Não era nada extraordinário mas com um casamento relâmpago como tinhamos feito, não tinha preparado nada.

A minha antecipção crescia. Senti-me quase a mergulhar no tule que dava volume ao seu vestido. Pelo caminho fui subindo a sua perna com beijinhos até me dar com uma fita de tecido azul atada com um pequeno nó. POusei mais um beijo naquela zona até com os meus dentes começar a puzar a banda de tecido para fora. - Ei-la! - demonstrei sorridente, orgulhoso pelo meu feito - Mas vi algo mais aazul... - fiz saber com um olhar matreiro. - Que também te vou querer tirar - esclareci.