Últimos assuntos
Mer & Heath's
3 participantes
Hopium :: Residências :: Mer & Heath's
Página 5 de 13
Página 5 de 13 • 1, 2, 3, 4, 5, 6 ... 11, 12, 13
Mer & Heath's
Relembrando a primeira mensagem :
Suspirei e deixei este assunto ir. Ele estava ansioso por casar, eu queria estender o noivado o máximo possível mas talvez não ganhasse desta vez. Já tinha a casa - ok - respondi-lhe - mas se não tivermos dinheiro dentro de um mes, vamos só ao registo civil e ao restaurante, nada de casamento no parque - avisei-o - aceito se aceitares este compromisso - cruzei os braços, olhando-o seriamente. Não nos ia colocar cheios de dividas só por um papel assinado. Nós já faziamos tudo o que um casal fazia. Viviamos juntos, partilhavamos contas. qual seria a diferença depois ?
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
Sorri com os beijos que sentia na minha perna a subir até chegar à fita da minha coxa. Ri-me quando ele saiu de debaixo do vestido - Sim, eu decidi que usar extra azul não iria fazer mal mas antes de chegares ai, vais ter desapertar as costas ou eu não saio deste vestido - avisei-o. O vestido estava demasiado justo para eu simplesmente o conseguir tirar pela cabeça
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
- Mal não faz. Agradeço toda a sorte que estas superstições nos possam trazer - comentei com um sorriso. Eu sentia que era impossível ser mais sortudo, no entanto. - Deixa-me ter o prazer de te ajudar a tirar este vestido - quase salivava. Fui aos poucos desapertando os mecanismos necessários.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Re: Mer & Heath's
Desviei o cabelo e esperei que ele desapertasse os botões que iam até ao fundo das costas - Espero que nos tragam muita sorte - disse-lhe, sorrindo enquanto olhava por cima do ombro para ele - Muitos anos juntos, progressão na carreira, mais à frente um casamento de arrasar. Não podia pedir ninguém melhor para crescer e envelhecer que o meu melhor amigo
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
Jurava que os meus dedos estavam em freneseim a desaboatar cada botãozinho daquele vestido que eram bem mais do que tinha esperado. Enquanto isso ouvia-a - TEnho a certeza que nos trará essa sorte. Não tarda entraremos na Ordem dos Enfermeiros, vamos ter mehlores horários e gannhar mais, ecoznomisar para uma enorme festa de casamento e um dia começar a nossa familia - disse casaulment enum tom sonhador. Por fim desabotei tudo o que havia a desabotoar e fui afastando o tecido até as suas costas estarem nuas - Deita-te - pedi, saindo de trás dela e levntando-me da cama. Ia puxar cada cm daquele vestido enquanto a olhava.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Re: Mer & Heath's
Ainda bem que estava de costas para ele porque o meu sorriso caiu quando ele falou em começarmos a nossa familia. Depois do que tinha passado com Haven, tinha decidido que não queria mais filhos, pelo menos não biológicos. Fechei os olhos e tentei que o aperto no meu coraçao soltasse - Tu também tens de te despir - avisei-o, deitando-me como ele pediu. Ele puxou o vestido, revelando o meu corpo semi nu - Anda cá - chamei, apoiando-me nos cotovelos
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
Fui adorando cada segundo em que ia puzando com cuidado o vestido. Era uma peça delicada e teria que ser preservada por anos e anos e anos. Mas que visão foi vê-la fora do vestido, percebendo que o corperte tinha dado o toque necessário e ela estava agora nua, à minha mercê, à excepçao das cuecas de seda azul. - És linda - balbuciei quase. Aproximei-me quando ela me indicou.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Re: Mer & Heath's
Desapertei a sua gravata e comecei a desabotoar a sua camisa, botão a botão. Sorri e beijei a ponta do seu nariz - Sabes que quando tu o dizes, não conta. És meu marido - ri-me e passei as mãos pelos seus ombros, tirando-lhe a camisa - Ainda não acredito que és meu marido - admiti, encostando as nossas testas. Acabei por beija-lo, puxando-o comigo até ficarmos deitados na cama. Eu apenas de cuecas e ele apenas de calças
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
Gostava quando ela me despia, gostava da intimidade de tudo isto. Não era tudo um jogo de seduçao quando com todas as minhas fodas de uma noite a que estava acostumado antes dela. Já quase nao me lembrava do que isso era. - Não sejas tonta, conta ainda mais se é que algo muda - comentei com um sorriso até os nossos lábios embaterem. As nossas maos começram a explorar os nossos troncos desnudados. Até que levei a minha mão num trilho desdo o seu pesço até ao centro do seus seios, pela sua bariga, até ultrapassar a linha das suas cuecas e acariciá-la suavemente. Tinhamos a noite toda para isto.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Re: Mer & Heath's
Dedicamos a noite toda a fazer amor porque com a dedicação que ele dava ao meu corpo e atenção aos toques e caricias, eu não lhe podia chamar simplesmente sexo. Era algo mais, algo que unificava e selava o nosso casamento. Acabámos por adormecer tarde, com os nossos membros entrelaçados e a minha cabeça no seu peito. Era o momento perfeito antes de voltarmos ao dia a dia, a rotina intensa do hospital que nos impedia de passar mais tempo juntos
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
Amo-te era a única cisa em que pensava enquanto nos amávamos um ao outro prolongada e repetidamente ao longo da nossa noite de núpcias, tratando um do outro com a reverência que quase parecia reconfirmar os votos que tinhamos feitos horas antes de nos cuidarmos, amarmos e respeitarmo-nos até ao fim das nossas vidas. O meu coração estava cheio de felicdade que era díficil respirar. - Bom dia, dona Singer Dash - cumprimentei pela manhã com o peito cheio de orgulho. QUeria que tivesse sido o prolongamento de um dia especial mas o facto de nos termos casado na nossa folga fazia com que fosse impossível evitar o trabalho no dia seguinte. Felizmente os nossos turnos começavam ao mesmo tempo pelo qe foi possível anunciarmos aos nossos colegas a loucura que tinhamos feito. Claro que toda a gente ficou felicissima e exigiu ver fotografias, e alguns sugeriram encontrar uma garrafa de champanhe algures para celebrar um brinde no fim do turno. Mas no final de contas era um hospital e tinhamos todos mutio trabalho a fazer por isso tanto eu como Mer acabámos a ter de trocar as nossas roupas pelos scrubs e cada um ir para o seu serviç o- Sabes que te amo, esposa? - roubei.lhe um abraço e um beijo contra a porta dos nossos balneários antes de sairmos.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Re: Mer & Heath's
- Bom dia, meu esposo - beijei-o e ouvi o segundo alarme a tocar, indicando que não podiamos evitar mais nos levantarmos - Agora vamos senão chegamos atrasados - Começamos a despachar-nos e assim que chegamos ao hospital, ele anunciou o casamento. Ficou toda a gente estática, mesmo Marty apesar do olhar que me lançou, como se perguntasse se estava tudo bem - Eu também te amo - agarrei no seu rosto e beijei-o - Agora vai para não te pores em sarilhos - Juntei a aliança e o anel de noivado ao fio que usava todos os dia de Haven e Heath e guardei-o dentro da camisola. Cada um foi para o seu serviço e assim se passou o dia, a trabalhar e a roubar beijos
- Spoiler:
- passamos tempo ? escrevemos os basicos fofos ou tipo ja passaram uns meses e andam na rotina e volta o Heath ?
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
Aquele foi o primeiro - bom, o segundo, na verdade - dia das nossas vidas. Quanto à nossa vida de casados, ela continuou na sua maioria marcada por equilíbrio, por trabalho de equipa e por felecidade, muita felicidade para mim pelo menos. Desde sempre que tinhamos tido uma cumplicidade mas nada se comparava com o agora, apesar de termos rotinas complicadas, sobretudo depois de termos passado os exames finais, eu primeiro do que ela mas America quase logo depois, e nos tornámos oficialmente enfermeiros e parte do quadro do hospital. Dado a nosso estatuto de casados conseguíamos alguma benesse em relação aos horários. Não estavávamos sempre alinhados e acabavámos os dois por trabalhar muito mas várias vezes conseguíamos folgas coincidentes que aproveitamos juntos, nem que fosse a descansar em casa.
Assim que foi passando um ano até agora em que celebramos a ocasião em que nos tinhamos posto na Conservatória e declarado o nosso amor em frente de três estranhos. Como era feliz desde então, feliz de uma forma que nunca antes imaginara, mas um casamento, claro, não era sem as suas dificuldades. Por muito que eu compreendesse que a dor da perda de Haven nunca fosse desaparecer nem, até certo ponto, a memória do americano, havia vezes em que me cusatva tolerar o olhar distante que ela tinha, os dias em que se fechava na sua própria mente, ou quando se inscrivia em turnos extras que me faziam pensar se eram apenas uma forma de estar longe de mim. E o pior e o mais doloroso era quando na nossa intimidade, por vezes, sentia que ela não estava completamente comigo, que estivéssemos a fazer amor mas o coração dele estivesse pesado por otura pessoa. Tentava não pensar muito nisto porque ao mesmo tempo ela demonstrava que me amava mas havia sempre esta parte pequenina no canto da minha mente que minava a minha confiança, que questionava se eu era bom e suficiente para ela, se alguma vez ela se arrependeria de estar comigo. Depois havia outras pequenas dificuldades. A vida de casado tinha sido um ajuste grande para mim, não só por aprender a viver com outra pessoa - aliás, vever para essa pessoa - como foi o abandonar todo e qualquer traço da minha vida anterior. A minha família tinha-me banido e assim também tinha a alta sociedade londrina na qual eu crescera e entre a qual sempre fora popular. Eu que sempre tivera dinheiro para tudo agora tinha tudo contado. Eu que sempre tinha andado em altas festas, agora só me juntava a pequenas celebrações com amigos e colegas do hospital, já que nem com a família de America nos dávamos uma vez que ela não estava interessada nisso, com muita pena minha já que sempre em dera bem com os Singer. E falando em família, eu sentia cada vez mais e mais que estávamos prontos para expandir a nossa familía mas por muito que abordasse a questão com America ela esquiva-se e eu sabia que ela tomava a pilula religiosamente, além de manter o quarto que seria de Haven em condições pristinas, como se nunca na vida outra criança lá tivesse lugar, uma criança nossa. Eu ainda tinha esperança e aguardava que a celebração do nosso primeiro aniversário nos desse alguma perspetiva - já tinhamos a casa, o trabalho, o casamento. Só nos faltava uma criança para unir o nosso amor. Acreditava piamente nisto, embora nunca na vida tivesse achado que um dia iria querer ser pai. Com America queria, muito.
Entre exames e despesas, nunca tinhamos tido o tempo nem o dinheiro para organizar uma festa de casamento como tinhamos falado. Depois de muita persuasão, consegui convencer America a organizarmos uma pequena festa para o nosso primeiro aniversário, ou melhor dizendo as nossas “bodas de papel”, só com amigos e colegas próximos. Algo simples mas que podia ser chamado uma celebração. Tal como no nosso dia de casamento, fazia algum sol em Londres, o que foi uma benesse para darmos uma pequenina festa no jardizinho nas traseiras de nossa casa. Tinhamos decorado um pouco, já tinhamos a música, os convidados que tinham trazido comida e bebida para partilharmos todos. Eu aguardava que Mer aparecesse, ela ainda estava no quarto a arranjar-se depois de ter chegado tarde do seu turno. Pela milionésima vez, aproveitei para confirmar que tinha no bolso do meu casaco a prenda para o nosso aniversário: uma viagem à Toscana italiana. Nós nunca tinhamos tirado férias nem tido uma lua de mel, por isso achava que ela ficasse animada com a ideia. Já tinha falado com a nossa chefe de serviço e tudo apra alinhar as datas nos nossos horários.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Re: Mer & Heath's
Estar casada com Mason era fácil, era fácil como respirar e tudo corria perfeitamente. Eu adorava o que tínhamos, mas eu não o amava, não como ele me amava a mim e não como amara Heath. Provavelmente nunca iria amar ninguém tão intensamente como amara e amava Heath e quanto mais tentava esquecer essa parte da minha vida, mais ela me assombrava ao ponto de começar a ver Heath pelo hospital e na rua ao ponto de pensar se estava a enlouquecer. Nesses dias especialmente difíceis, acabava sempre por ir ao cemitério e sentar-me em frente à campa dele e de Haven, a convencer o meu coração que ele estava morto, tal como a nossa filha. Noutros, simplesmente ficava no hospital e fazia turnos extra para ocupar a cabeça.
Os meses passavam e Mason convenceu-me a falar com os meus pais e fazer as pazes, já que os seus pais tinham desaparecido da face da terra depois da nossa conversa, provavelmente em viagem de férias ou negócios. Os domingos que não eram passados a trabalhar, começaram a ser passados em família com almoços em casa dos meus pais que estavam completamente extáticos por ter Mason como cunhado. Toda a gente falava em estender a família e, desde que tínhamos casado, não tinha arranjado coragem para dizer a Mason que não queria filhos, não depois de Haven, simplesmente evitava o assunto todo.
Um ano de casados e parecia tudo surreal. Tínhamos entrado numa rotina demasiado perfeita. Hospital, casa, hospital, casa de família, hospital, casa. Agora que os dois eramos oficialmente enfermeiros, os nossos horários coincidiam bastantes vezes. Era uma vida simples e casual que funcionava para nós. Para comemorar esta data, havíamos falado em fazer uma pequena festa com amigos e família para compensar a falta de festa de casamento. Tínhamos juntado algum dinheiro ao longo destes meses que dava para fazer uma pequena festa no nosso jardim traserio, seria o suficiente para algo simples, mas especial – Mason, não nos podemos atrasar, temos de estar lá para receber as pessoas – avisei-o enquanto arranjava o cabelo num low bun apesar de ser eu que estava atrasada – Temos tudo pronto lá em baixo, não é? – perguntei, tentando lembrar-me se tinha guardado tudo o que precisávamos. O bolo ia ser entregue mais a meio da tarde, a comida ia ser trazida por todos e o meu vestido que tinha comprado para a festa estava na cama à espera de ser vestido. Os sapatos aos pés da cama e o meu colar ao meu pescoço. – Cabelo, maquilhagem, vestido, sapatos, colar – fiz a lista para ver se tinha tudo o que precisava. Tinha juntado algum dinheiro extra e, como sabia que ele gostava de coisas luxuosas e tinha abdicado delas depois de nos juntarmos, comprara um relogio, especificamente um rolex, para lhe oferecer gravado como as nossas alianças. Always and Forever.
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
(continuação de Cape Cod)
Aquilo destroçara-me. Se America me tivesse esfaqueado teria doído menos. Senti que me tinham tirado a existência, especialmente por não compreender completamente porquê que ela me deixara. Julgara eu toda a nossa relação mais séria do que ela? Eu juraria que ela me amava tanto quanto eu a amava.
Não me resignei à situação. Nas horas, e depois dias seguintes, liguei-lhe compulsivamente, deixei imensas mensagens. O que obtive em retorno? Nada. Estava tão letárgico, fechado no quarto em Cape Cod, depois de ter expulsado toda a gente da casa no próprio feriado nacional. Só saía da cama para ir surfar, às vezes ficando na água até o meu corpo ameaçar entrar em hipotermia. Durante essas semanas andei depressivo, mas progressivamente a dor canalizou-se em amargura e em frieza e comecei a fazer de tudo para a bloquear. Foi o que motivou-me a assinar o contrato de trabalho com as Forças Armadas e passado um período probatório a alistar-me novamente. Era um soldado novamente, se era que alguma vez o deixaria de ser. Seis meses depois de Mer me deixar, estava a entrar num avião com destino ao Afeganistão novamente, desta vez como líder da minha própria equipa, que incluía Jordan.
A minha mãe implorou-me que não fosse, e Catherine também. Durante aqueles meses convertera-me num novo Heath. Não do Heath antes da amnésia, nem do Heath de America, mas um outro que estava indiferente ao que se passava em meu redor. Mudei-me para o apartamento de Jordan durante uns tempos, já que ele era a única pessoa que provara ser um apoio, mantendo-me focando no que interessava: o trabalho e o tipo de diversão que mantinha a minha cabeça longe de America. Se não estivesse no quartel ou no ginásio, então estaríamos num pub qualquer. Deixara de me importar com o efeito do álcool, às vezes até dava as boas vindas à sua sensação de alienação. Catherine vinha muitas vezes ao apartamento e durante algum tempo resisti à suas investidas pois não estava minimamente interessado, mas uma noite, talvez por rancor ao que se passara com Mer, deixei-me levar e acabámos na cama juntos. Senti-me mal, ainda sentia que traía America, e ao mesmo tempo sentia que traía Catherine pois continuava a não estar interessado nela. Ficámos numa espécie de relação puramente sexual, pelo menos assim eu a via, mas Catherine voltou a insistir numa ideia de relação pelo que cortei os laços. Ainda assim, tanto ela como a minha mãe pediram-me que não voltasse para um cenário de guerra, mas tudo me fazia crer que seria o único lugar onde conseguiria verdadeiramente me fazer esquecer de tudo.
Enganava-me a mim mesmo, claro está, porque pensava em Mer constantemente. Mas mentia a mim próprio, jurava que não importava. A única vez em que cedi foi quando, já no Afeganistão, tive que assinar um documento e assinalar um contacto em caso de urgência ou em caso de falecimento. Era uma mera burocracia mas teve impacto. Oficialmente, registei a minha mãe mas talvez para expurgar quaisquer resquícios da minha vida com America, instruí Jordan a enviar a caixa dos meus pertences para America Singer. Pensava eu que com isto tiraria America da minha mente, mas era impossível e quase todas as noites dava por mim a escrever-lhe cartas que nunca enviei, antes guardei na maldita caixa, onde mantivera também o anel de noivado que lhe destinara em Cape Cod.
Ao menos na guerra encontrara um pouco do que procurava - a distração necessária para bloquear a dor que sentia no coração. O trabalho da minha equipa era essencialmente de patrulha, primeiro em Cabul, mas depois fomos movidos para o território que estava a ser disputado pelos talibã e pelo Estados Islâmico. A nossa missão era patrulhar e investigar o tráfico de armas e explosivos, e sobretudo alienar tentativas de ataques bombistas suicidas que estavam há meses a causar centenas de mortos, incluindo vários compatriotas meus.. Tudo em meu redor era um caos, era miséria, era crueldade, e isso ajudou-me a ter que erguer ainda mais muros em torno das minhas emoções. Fez-me também, talvez por consequência, ser mais arrojado e arriscado naquilo que estava disposto a fazer em prol da minha missão. Punha antes a minha vida em risco do que a dos homens da minha equipa. Jordan já me tentara chamar à razão várias vezes, já tentara fazer-me dar-lhe mais responsabilidades, mas eu mostrava-me irredutível. Estava viciado no trabalho, na adrenalina e nos resultados. Via que fazíamos a diferença na segurança da população, embora também eles nos vissem como invasores.
Certo dia, numa noite aparentemente calma, o alarme soou enquanto escrevia uma carta a America - uma das cartas que nunca lhe enviaria. Levantei-me num ápice, largando tudo dentro da caixa. Havia imensas explosões no centro da cidade, era um ataque concertado. Rapidamente organizei a minha equipa e partimos. O que encontrámos foi um cenário digno do inferno. A poeira era imensa, assim como o fumo. O calor era imenso, mesmo de noite. Por toda à parte o que se ouvia eram gritos ou tiros ou explosões. O nosso objetivo era abater os perpetradores daquele ataque, assim como fazer o fogo cessar. O que depressa me apercebi foi que aquilo era uma armadilha destinada a ludibriar-nos e fazer-nos cair para abandonarmos o território e corrermos com o rabo entre as pernas de volta para Cabul. Não o podia permitir. Transmiti ordens pelo intercomunicar de volta à nossa base: “Não venham. É uma armadilha. Vamos neutralizá-los”. Sabia que era um risco, não só para mim mas para os meus homens, mas não podia chamar mais americanos para a morte certa. A minha equipa era a única no centro da confusão e sem ser o nosso Humvee, não tínhamos proteção. Estávamos todos atentos ao que estava ao nosso redor. Tentámos ir até um ponto estratégico, mas começamos a estar sob fogo. Até termos conseguido desaparecer por um beco. Foi quando uma voz feminina desesperada veio ter connosco falando muito rápido em Farsi, que só eu entendia: o seu filho, assim como outros miúdos da zona, tinham sido levados depois de terem recebido ordens dos ISIS para fazer explodir um rocket sobre nós e sobre os edifícios centrais, como o hospital e a escola onde também trabalhavam voluntários americanos, sob pena de terem as suas famílias mortas se não obedecessem. “Not on my watch” pensei. Tínhamos que dividir e conquistar. Em menos de dez minutos organizei a minha equipa, dando instruções a quatro homens que ficassem num lado da cidade a aguardar o nosso contacto enquanto eu iria localizar a ameaça e só então pedir reforços. Não o devia fazer, mas era a única forma. Seria o único a ir a pé até ao alvo a neutralizar pois não arriscaria a minha equipa. Deixei Jordan no comando enquanto eu estivesse ausente.
«Nem penses, Prescott. Que merda estás a fazer. Não podes ir sozinho. Não aceito que me deixes no comando. És tu o nosso líder. E vais-te arriscar para quê? Para salvares uns putos que tanto quanto sabemos também são terroristas. Não viemos para o Afeganistão salvar criancinhas.»
«Foda-se Jordan, ouve-me uma vez que seja, É como teu líder e como teu comandante que te ordeno a fazer exatamente como disse. Estou a contar contigo. Aguarda pelo meu sinal.»
Dei-lhe um abraço rápido. Sem lhe dar tempo para retorquir, transmiti silenciosamente através de gestos o caminho que ele tinha de tomar e segui na posição oposta. Quase conseguia ouvir o bater do meu coração enquanto percorria tão rapidamente quanto conseguia pelas ruas destruídas da cidade, tentando chamar a atenção o menos possível, mantendo-me atento para garantir que ninguém vinha no meu encalço. Quando por fim tive visão para o edifício onde achava localizar-se o centro de operações da célula local do ISIS, percebi que estávamos muito perto de estarmos lixados. Relatei pelo intercomunicador enquanto conjurava as minhas hipóteses. Tinha que garantir que um ataque a edifícios civis era parado e que aquelas crianças regressavam às suas famílias, custasse o que custasse. Tive a mirabólica ideia de subir ao prédio adjacente à sede pelas varandas depois de ter visto através de uma janela um grupo de crianças atiradas contra a parede. Saltei para dentro dessa mesma janela quando cheguei perto. Eu não esperava que fosse fácil a partir dali mas tive logo dois capangas - os que estavam a apontar as armas aos miúdos - a virarem-se contra mim. Consegui neutralizá-los num combate corpo a corpo para evitar que tiros fossem atirados e despertassem a atenção dos restantes. Transmiti pelo rádio «Vou soltar os miúdos pelo prédio lateral e enviá-los na vossa direção enquanto causo uma distração. Aproximem-se o suficiente para os apanhar na esquina». Não aguardarei para ouvir os impropérios de Jordan e prossegui em explicar às crianças no meu limitado conhecimento idioma e ajudei a criar uma passagem para a varanda do prédio com uma porta, ajudando-os depois um a um, num total de oito miúdos que não podiam ter mais de seis anos, a passar. Incentivei-os a prosseguir e instruí para que não olhassem para trás mas fossem muito silenciosos. Já o último rapaz ia a saltar quando alguém entrou na mesma divisão do que eu. Atirei a porta para baixo, todos os cinco andares que eram até ao chão, e virei-me para encarar. Seguiram-se tiros aos que me esquivei e depois ripostei. O prédio ficou em alvoroço. Fui-me a eles com todas as minhas forças, derrubando-os e matando-os com a minha arma, até garantir que ninguém entrava naquela divisão para ver que os miúdos se tinham ido embora. Isso fez-me sair e continuar aos tiros. Era o pandemónio e mais ficou quando no meio daquilo tudo os explosivos que tinham sido destinados aos coletes para os miúdos explodiram quanto em contacto com uma bala perdida. Foi tudo pelos ares, eu incluído.
Quando acordei senti o sabor metálico do sangue na boca. Tudo ao meu redor era fumo e cheiro a queimado. Ao meu lado estava um homem a quem a cabeça desaparecera. Grunhi de dor e tentei mexer-me, algo que só consegui aos poucos. Arrastei-me até um canto. Alcancei o meu walkie-talkie esperando que funcionasse ainda. Felizmente sim e consegui transmitir para o meu comandante-chefe. O que se seguiu foi tão inesperado quanto surpreendente. Recebi novas ordens e uma nova missão, desta vez ultrassecreta e bastante perigosa. Não pensei dois segundos e aceitei, mesmo quando me disseram que teria de fingir a minha morte e seguir para Norte, para uma das cidades enclave dos ISIS. Ainda atordoado de dores, fiz o que podia para dar a parecer que morrera ali. Larguei os meus sapatos e troquei com os do homem decapitado que vira há pouco e cujo corpo estava tão carbonizado que não seria reconhecível nem identificável. Por fim, a custo, retirei a minha medalha identificativa e deixei-a misturada no sangue que jorrava do corpo.
Saí dali tão depressa quanto pude e nos cinco meses que se seguiram mantive-me só, comunicando apenas muito ocasionalmente com as minhas chefias para dar conta da informação que estava a adquirir. Passei por dias infernais, nas piores condições, mas dei o meu tudo porque tampouco tinha onde dedicar a minha energia que não fosse ao meu trabalho e à pátria americana. Tentava não pensar na dor que estava a causar à minha família e na surpresa que seria quando retornasse a casa vindo dos mortos uma vez mais. Ou às vezes pensava que se morresse não fazia mal, estava tudo já em ordem. Mas não morri, aguentei-me mesmo quando achava que não conseguiria, e meio morto fui resgatado pelas forças americanas depois de ter tido capurado e interrogado pelo Estado Islâmico. Tal como aconteceu da primeira vez, creio eu, voaram-me até à Alemanha onde recuperei de todas as minhas lesões no hospital militar. Não era a mesma situação, mas não parava de pensar em America nem nos cuidados dela, comparando-os incessantemente para com os das enfermeiras germânicas.
A minha mãe voou até Frankfurt, praguejando como nunca antes a vira, amaldiçoando-me por todos os cabelos brancos que lhe causava. Ela tinha razão, eu tinha de admitir, mas nem assim a consegui deixar-me convencer a não regressar ao ativo. Regressei aos Estados Unidos uns dois meses depois, ainda convalescente, e seguiram-se tempos de fisioterapia. Jordan apoiava-me, mas já não falámos tanto pois qual não fora o meu espanto ao regressar a Boston e encontrá-lo noivo de Catherine, não mais.
«Julgávamos-te morto novamente. Fizémos luto por ti uma vez mais e isso uniu-nos. Não te queria desrespeitar, Heath. Sabia que estavam separados antes de irmos para Cabul. Uma coisa levou à outra e pronto.»
Eu não levei a mal mas as coisas eram certamente mais constrangedoras agora, além de que sentia a possessividade de Jordan perante Catherine e a sua tensão quando estávamos todos juntos por muito que eu lhe assegurasse que não havia nada entre nós os dois há muito tempo, e que a nossa história era completamente passado. Mesmo assim fui padrinho de casamento deles meses mais tarde, a mesma altura em que anunciaram que estavam à espera do primeiro filho ao qual me convidaram também para ser o padrinho. Estava felicíssimo por eles, mas ao mesmo tempo toda aquela demonstração de afeto e felicidade afetava-me de maneiras que não podia ignorar. Em tempos eu quisera tudo aquilo - a esposa, a família, a casa com a cerca branca. Tudo isto eu imaginara com America e acreditara mesmo que teria. Ainda tinha o coração partido por a ter perdido e, nesse processo, ter perdido qualquer chance de ser feliz pois não haveria jamais mulher que se comparasse a ela.
E assim foi que America, mais do que nunca, não me saía do pensamento. Já se tinham passado mais de dois anos desde que ela me abandonara e eu jurava para mim que tinha ultrapassado. Mas a quem queria enganar?
Foi quando subi ao pódio e recebi a maior honra que um militar americano pode receber que me apercebi que aquela peça do puzzle que faltava no meu coração era impossível de viver. Enquanto colocavam a medalha Purple Heart ao meu peito e me dei conta de que a glória não tinha nenhum sabor se não tivesse ninguém com quem a partilhar. Foi naquele momento que a minha racionalidade se perdeu novamente e decidi que ia pôr tudo a pratos limpos com America pois simplesmente nunca a conseguiria ultrapassar. Na semana seguinte tirei um mês e meio de licença sem vencimento e comprei um bilhete de ida para Londres, Reino Unido.
America, aqui vou eu.
Heath Prescott- Mensagens : 1097
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
A festa mantinha-se em todo o furor que podia ter. Era ótimo estar entre família e amigos que nos adoravam e apoiavam. Mer, como sempre, estava linda na sua simplicidade. A sua irmã viera mais produzida, como sempre tentando ofuscar, mas era impossível. A festa ia decorrendo, comigo a procurar o olhar de America sempre que nos separaram, e a sorrir-lhe, ou a balbuciar que a amava silenciosamente. Ainda teríamos que trocar os presentes mas precisámos do bolo que chagaria. Foi quando ouvi a campaínha. - Eu vou lá! Deve ser o bolo que encomendámos - assegurei e dei um beijinho na bochecha de America antes de passar pela casa e ir abrir a porta.
Nada, mas mesmo nada, me podia ter preparado ou feito antecipar para o que veria à minha frente. Como é que alguém pode estar prepardo para ver um fantasma? Pois à minha frente, embora mais polido, atlético e moreno, se possível, estava o Heath Prescott, ou então uma sósia dele. Isto era impossível mas havia realmente um tipo enorme em carne e osso à minha porque que parecia igualmente chocado por me ver ali.
Depressa fechei a porta para que ninguém visse que não eram os pasteleiros que tinham chegado. Tentei compôr-me, o meu mosso possessivo a entrar logo em ação.
- Heath.
- Mason.
- O que estás aqui a fazer? Porquê que apareceste estes anos todos? - Nem questionei sobre a sua suposta morte embora a curiosidade fosse muita. Só o queria fora dali, imediatamente e para sempre, antes que America o visse.
- A America está? - Foi tudo o que ele perguntou, ignorando as minhas perguntas.
- Se te estás a referir à minha esposa, America Dash, então não. Temos uma festa à qual ir, o primeiro aniversário do nosso camento - Informei, sentindo um particular gostinho ao ver a expressão no seu rosto alterar-se. Deu-me a motivação para continuar - Se alguma vez a amaste, nao voltes a tentar entrar na vida dela. Fui eu que tive de levantar os cacos que tu lhe causaste. Fui eu quem a conseguiu fazer sorrir novamente. Tu só lhe trouxeste dor mas eu consegui dar a votla e nos agora somos feliz, super felizes, vamos começar a nossa própria família - ia exagerando - Rogo-te, se alguma vez lhe desejaste bem, não a voltes a procurar. Nunca - frisei, eu propio apreensivo. Se America o visse… Não queria duvidar do nosso amor nem do nosso camento mas sabia que algo mudaria e tinha muito medo.
- Parece que sempre tiveste o que querias.
- Pois é. As menos eu não lhe parto o coração. Vai-te embora, Prescott. Não voltes.
O ar abatido dele era claro e eu regozijava-me, sobretudo quando ele pareceu se resignar depois de uns minutos em silêncio pensativo, e vi-o entrar num táxi que estivera este tempo todo parado do outro lado da rua.
Percebi que as minhas mãos tremiam, que o meu coração batia freneticamente. Por momentos estivera tudo em jogo. Vi a minha vida a andar para trás. Não tinha como saber que ela não procuraria America mas eu tinha que fazer algo. Nao a podia perder. Nao podia.
Nada, mas mesmo nada, me podia ter preparado ou feito antecipar para o que veria à minha frente. Como é que alguém pode estar prepardo para ver um fantasma? Pois à minha frente, embora mais polido, atlético e moreno, se possível, estava o Heath Prescott, ou então uma sósia dele. Isto era impossível mas havia realmente um tipo enorme em carne e osso à minha porque que parecia igualmente chocado por me ver ali.
Depressa fechei a porta para que ninguém visse que não eram os pasteleiros que tinham chegado. Tentei compôr-me, o meu mosso possessivo a entrar logo em ação.
- Heath.
- Mason.
- O que estás aqui a fazer? Porquê que apareceste estes anos todos? - Nem questionei sobre a sua suposta morte embora a curiosidade fosse muita. Só o queria fora dali, imediatamente e para sempre, antes que America o visse.
- A America está? - Foi tudo o que ele perguntou, ignorando as minhas perguntas.
- Se te estás a referir à minha esposa, America Dash, então não. Temos uma festa à qual ir, o primeiro aniversário do nosso camento - Informei, sentindo um particular gostinho ao ver a expressão no seu rosto alterar-se. Deu-me a motivação para continuar - Se alguma vez a amaste, nao voltes a tentar entrar na vida dela. Fui eu que tive de levantar os cacos que tu lhe causaste. Fui eu quem a conseguiu fazer sorrir novamente. Tu só lhe trouxeste dor mas eu consegui dar a votla e nos agora somos feliz, super felizes, vamos começar a nossa própria família - ia exagerando - Rogo-te, se alguma vez lhe desejaste bem, não a voltes a procurar. Nunca - frisei, eu propio apreensivo. Se America o visse… Não queria duvidar do nosso amor nem do nosso camento mas sabia que algo mudaria e tinha muito medo.
- Parece que sempre tiveste o que querias.
- Pois é. As menos eu não lhe parto o coração. Vai-te embora, Prescott. Não voltes.
O ar abatido dele era claro e eu regozijava-me, sobretudo quando ele pareceu se resignar depois de uns minutos em silêncio pensativo, e vi-o entrar num táxi que estivera este tempo todo parado do outro lado da rua.
Percebi que as minhas mãos tremiam, que o meu coração batia freneticamente. Por momentos estivera tudo em jogo. Vi a minha vida a andar para trás. Não tinha como saber que ela não procuraria America mas eu tinha que fazer algo. Nao a podia perder. Nao podia.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Re: Mer & Heath's
A casa estava cheia e irradiava felicidade e alegria. Começamos por fazer as rondas, agradecendo às pessoas que tinham vindo e pelo que tinham trazido, acabando por nos separar algumas vezes mas Mason arranjava sempre maneira de apanhar a minha atenção, nem que fosse para mandar um beijo. Familia e amigos rodeavam-nos e o dia já tinha passado, quando ouvi a campainha - Não te esqueças de dar gorjeta - continuei a conversar e, passados alguns minutos, Mason voltou - Então onde está o bolo ? - perguntei, olhando para ele - Está tudo bem ? - arqueei a sobrancelha, pegando no seu rosto - Estás um pouco palido, queres ir-te sentar ? Precisas de alguma coisa ? Água ? - preocupada, puxei-o até uma cadeira - Já comeste alguma coisa ?
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
Estava claramente abalado pelo que ainda acabara de se passar - tinha literalmente visto alguém regressar do mundo dos mortos. Pelos vistos não estava recomposto o suficiente quando regressei e America notou logo - Muito champanhe sem ainda não ter comido nada, tens razão, devo comer qualquer coisa - justifiquei para o meu ar atarantado - Eram testemunhas de Jeová, não a pastelaria. Já lhes ligo a perguntar pelo bolo - improvisei.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Re: Mer & Heath's
- Não há mais champagne para ti, senta-te ai que eu vou-te preparar um prato - obriguei-o a sentar-se numa cadeira enquanto fui buscar um prato cheio de comida para ele - Não te vais levantar dai enquanto não comeres tudo e não te preocupes com o bolo, ainda estão dentro do horario deles - ele puxou-me para o seu colo e fiquei ao seu colo, dando-lhe alguma comida a boca e roubando-lhe bocadinos
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
Durante os segundos em que ela se ausentou jurei que quase ocnseguia ouvir o ribombar do meu coração. Sò não se converteu num full blown ataque de pânico porque ela regressou e trouxe consigo a comida que me obrigou a comer depois a ter puxado para mim. Só precisava dela, do contacto com ela, de saber que ela ainda era minha. - Eu amo-te, muito. O que seria a minha vida sem ti? Este foi o ano mais feliz da minha vida - declarei num tom grave, sem a cadência casual com o tinha vindo a dizer - Always and forever, não é? - queria ouvi-la, queria ter a segurança da sua confirmação. Entrelacei os nossos dedos onde estavam as alianças.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Re: Mer & Heath's
Olhei para as nossas mãos e apertei-a - Always and Forever - sorri, beijando a sua bochecha - Eu também te amo, fizeste de mim uma pessoa muito feliz e vais-me fazer ainda mais feliz quando comeres o que eu te trouxe - ouvi a campainha tocar e levantei-me - Eu vou abrir, deve ser o nosso bolo e tu vais ficar ai para quando cortarmos o bolo, eu te dar a tua prenda - sorri
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
Assim que a campainha tocou e ela se levantou todo o meu corpo entrou em choque e levantei-me tão amsi depressa que corri sem explicações até à porta, impedindo-a de o fazer. Felizmente era realmente só o estaeta da pastelaria e depois de olhar em volta e não ver sinais do americano, consegui finalmente respirar e lá pagar ao estafeta. As minhas mãos tremiam tanto que receava deixar cair o bolo. Enfrentei o olhar de America - Desculpa, estava só mesmo entusiasmado pelo bolo - disse atrapalhado. - Estavas a falar de prendas? Também tenho algo que te vai surpreender - tentei sprrir e acalmar-me, levando o bolo para o jardim onde estava toda a gente e onde poderia agir com mais normalidade.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Re: Mer & Heath's
Mason estava estranho e nervoso. Arqueei a sobrancelha, olhando para a porta mas não vendo nada de especial - É melhor dares-me o bolo antes que ele acabe no chão e nenhum de nós o prova - levei o bolo até à mesa central, onde tinha deixado um espaço para ele - Sim, prendas - sorri-lhe. - Não tinhas de me comprar nada Mase, estares comigo é a melhor prenda que me podes dar - juntámos a familia e os amigos em redor do bolo e cortámos a primeira fatia juntos como tinhamos feito no restaurante a um ano atras
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
Pouco a pouco fui ficando mais calmo, até porque não queria preocupar America ainda mais e fazê-la desconfiar de algo. Cortámos o bolo e a memória de o termos feito no dia do nosso casamento deixou-me mais contente também. Brindámos também e os nossos amigos ofereçam algums prendas já que na altura do casamento não tinham sido avisados. Depois chegou a hora de partilharmos as nossas prendas individuais e comecei por lhe passar o envlope que continha os bilhetes para Florença e um psotal da região vinhateira na qual passaríamos quatro dias - Para a nossa lua de mel atrasada, amor! - comentei quando ela abriu o envelope. Esperava que ela não se importasse com o destino.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Re: Mer & Heath's
Agradeci as prendas que nos tinham oferecido, roubando bocadinhos de bolo entre elas - Outro envelope ? - perguntei. Da ultima vez que ele me tinha oferecido um envelope, tinha-me oferecido a casa - Florença ? - arregalei os olhos - Mason... - agora sentia-me mal por apenas ter comprado um relógio. Ele tinha comprado algo para os dois, para o nosso casamento - Não sei o que dizer - estava estupefacta. Itália era um sitio que nunca tinha ido - Obrigada - enchi a sua cara de beijos - Eu sei que quem está sempre atrasada sou eu, faz parte do charme - ri-me - mas isto é para saberes sempre que eu volto para ti, independentemente das horas - ofereci-lhe a caixa com o relógio para ele abrir - Vira ao contrário - pedi, para ele ver a inscrição
America Singer- Mensagens : 1383
Data de inscrição : 18/06/2016
Re: Mer & Heath's
Ela parecia ter gostado do presente e isso fez o meu dia. Para o melhorar só a prenda que ela me ofereceu e que me devolveu algum do luxo ao qual eu em tempos estivera habituado - Um Rolex! - exclamei entusiasmado, colocando-o logo no pulso depois de ver a inscrição. Aproximei-a para um beijo - Obrigado. Adoro-o - E assim se passou o nosso aniversário. Com o cair do dia também as pessoas foram abandonado a casa e eu e a America arrumámos o que havia a arrumar. TInhamos imensos restos de comida e bebida, e boas prendas que nos tinham oferecido, a maioria coisas para a casa. - Amor - chamei já sentad no sofá, depois de tudo termos arrumado. - Há outra coisa que quero falar contigo. E que podes encarar como um presente, ou um pedido de presente - avisei, fazendo sinal apra que ela se viesse enroscar a mim como às vezes fazia.
Mason Dash- Admin
- Mensagens : 288
Data de inscrição : 27/05/2018
Página 5 de 13 • 1, 2, 3, 4, 5, 6 ... 11, 12, 13
Hopium :: Residências :: Mer & Heath's
Página 5 de 13
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Dom 13 Out 2024 - 18:17 por America Singer
» Mer & Heath's
Qui 15 Set 2022 - 18:58 por Mason Dash
» Mason's Loft
Ter 13 Set 2022 - 16:49 por Mason Dash
» Queen Charlotte's Hospital
Qua 26 Jan 2022 - 13:25 por America Singer
» Cape Cod
Ter 25 Jan 2022 - 18:16 por Heath Prescott
» Boston
Seg 24 Jan 2022 - 21:14 por America Singer
» Quarto de Hope
Qui 12 Nov 2020 - 21:56 por Julian Campbell
» Quarto de Hope
Qui 19 Mar 2020 - 0:25 por Hope Irwin
» Sala
Dom 16 Set 2018 - 16:51 por Heath Prescott
» Lux Restaurant
Sex 14 Set 2018 - 12:35 por Julian Campbell
» Sala de Estar
Seg 10 Set 2018 - 21:48 por Julian Campbell
» Sala
Sex 7 Set 2018 - 16:13 por Julian Campbell
» Pátio
Sex 22 Jun 2018 - 17:55 por Julian Campbell
» Cozinha e Sala de Jantar
Seg 28 maio 2018 - 0:32 por Julian Campbell
» Quarto da Mer
Qui 4 Jan 2018 - 21:09 por America Singer