Mer & Heath's

Suspirei e deixei este assunto ir. Ele estava ansioso por casar, eu queria estender o noivado o máximo possível mas talvez não ganhasse desta vez. Já tinha a casa - ok - respondi-lhe - mas se não tivermos dinheiro dentro de um mes, vamos só ao registo civil e ao restaurante, nada de casamento no parque - avisei-o - aceito se aceitares este compromisso - cruzei os braços, olhando-o seriamente. Não nos ia colocar cheios de dividas só por um papel assinado. Nós já faziamos tudo o que um casal fazia. Viviamos juntos, partilhavamos contas. qual seria a diferença depois ?

Eu sempre o amaria e se não tivesse casada com Mason, eu não hesitaria em ficar com ele mas eu devia a minha vida a ele. Eu não o podia deixar depois de dois anos. Levantei-me e limpei as lágrimas - Desculpa - olhei uma ultima vez para ele e acariciei o seu rosto - Eu não lhe posso fazer isto. Eu devo-lhe tudo - Always and Forever, era o que eu tinha prometido - Eu amo-te Heath mas eu não posso - tapei a minha boca para evitar um soluço e sai dali a correr

Depois de tudo, de toda a dor, de todo o sofrimento, de toda a perda, quem era eu para lhe exigir que me escolhesse a mim? Que saísse de um casamento com alguém que a tinha apoiado nos seus piores momentos? Isso fez Mason ganhar alguns pontos na minha cosnideração.

Saí completamente derrotado do hospital, sentindo-me vazio por dentro, a negar todo o luto que fazia por fim de mais de quatro anos a amar America. Já não tinha razão para viver e embora não estivesse a pensar em suicidio, só me sentia desamparado e sem saber para onde me virar. Queria estar feliz pro Mer e pelo seu casamento feliz mas não conseguia. Também não a queria magoar e era melhor desaprecer da sua vida, desaparecer de Londres, mas depressa percebiq ue ainda não conseguia ver-me resolvido com os fantasmas do passado. Foi no misto disto tudo que cedi às imensas mensagens e chamadas de Marlee, assim como ao consumo de álcool para abafar a dor. Mal tocava na rapariga, e só quando os meus sentidos estavam tão blurry que eu deixava de conseguir perceber se era Marlee ou America que tinha em cima de mim, cavalgando-me sme qualquer entusiasmo meu, ou com a boca do meu membro dando-me prazer quando eu só imaginava um único par de lábios. Arrependia-me sempre e sabia que estava a fazer algo tão mal a Marlee ao ver o quanto ela se apaixonava a cada encontro nosso, como a America por fazer isto. 

Voltei ao meu turno, sem saber o que fazer. Eu tinha de falar com Mason pelo que se tinha passado. Agora entendia o porque do seu nervosismo e a conversa de ter bebes , vinha tudo de Heath porque ele o tinha visto. Como não sabia o que lhe dizer, acabei por ficar além do meu turno, chegando já de noite a casa. Felizmente ele já dormia mas teriamos de falar, mais tarde ou mais cedo, iriamos ter uma conversa séria sobre o que tinha acontecido. Os dias foram-se passando e eu evitava Mason ao máximo, sabia que era errado mas eu precisava de ordenar as ideias. Entretanto, entre idas ao cemitério diárias e o trabalho, pouco tempo sobrava para questionar se Heath tinha voltado para os Estados Unidos ou ainda estava em Londres

America estava estranhissíma desde que tínhamos regressado de Itália. Eu achava que tinhamos tido uma lua de mel maravilhosa, que tinhamos estado muito unidos, mas agora podia ver como ela me evitava às vezes e como andava a fazer mais horas no hospital. Tentei não ser paranóico quanto Àquilo mas a verdade é que, depois de ouvir sem querer um dia Marty a falar ao telefone com um "Heath", desconfiava e receava que o americano ainda estivesse em Londres e pudesse procurar Mer.

E eu entrei em pânico e comecei a fazer algo que se descoberto acabaria com tudo, mas eu tinha de tentar. A sensação de já estar a perder America mais a possibildiade real de ela me trocar por Heath que eu sabia que ela amara mais do que alguma vez me amava a mim agora, fez-me cometer uma loucura e uma ilegalidade que iria para sempre pesar na minha consciência: troquei os comprimidos da pílula que ela tomava por uns de placebo exatamente iguais que surripiara do hospital, e quanto aos preservativos que ela me obrigadava a usar sempre que tinhamos relações fiz pequenos microscopicos furos mas que seriam suficientes para deixar passar a minha semente se ela me deixasse aproximar dela. Eu sabia o quão errado era tentar engravidá-lla quando sabia que era algo que ela não queria, mas era o desespero a falar mais alto. Eu sabia que se tivéssemos um filho ela não abandonaria o nosso casamento, não me abandonaria a mim.
Por isso certa noite aguardei por ela até às longas horas da noite - Amor? - Fui até ela, encontrando-a a meio caminho das escadas - Chegaste tardíssimo. PAssou-se alguma coisa no hospital?

Mais uma noite longa no hospital que me trazia a casa nas horas da madrugada. Estava a subir para o quarto quando ouvi a voz de Mason, assustando-me - Mason - levei a mao ao peito - o que ? - perguntei confusa - Nao, não aconteceu nada, pediram-me se podia ficar e eu disse que sim. O dinheiro extra da sempre jeito. Porque e que ainda estas acordado ? Ja sao, pelo menos, duas da manhã e amanhã vais trabalhar - comecei a subir as escadas - vou para a cama, estou cansadissima - bocejei

Eu podia ver o seu estado de cansaço, ela esfalfava-se a trabalhar. Segui atrás dela - Mal nos temos cruzados, seja no hospital, seja aqui em casa- notei - não precisamos de ter esta cnversa agora mas só queria que soubesses que tenho saudades tuas.

- Acho melhor falarmos amanhã. Eu estou de folga e vou ficar em casa, podemos falar quando chegares do hospital - sugeri e deitei-me na cama com uma camisola vestida - eu entendo que nao tenho estado muito em casa mas sabes como imprevistas as coisas sao no hospital. Agora dorme que e tarde - beijei a sua bochecha e fechei os olhos, virando-me para o outro lado

- Ok, falamos amanhã - Eu apreciava a sua abertura mas pelo seu tom eu também podia perceber que algo se pssava e nos afastava. Deitei-me a seu lado sentido-a disante apesar de tão perto. No dia seguinte fui trabalhar mas fiz de tudo para chegar a casa cedo o suficiente para jantarmos juntos.

Ouvi quando ele saiu de casa, suspirando e olhando para o teto. Tinha pouco mais de nove horas para achar uma maneira de falar com ele e ter uma conversa séria. Levantei-me e fui até ao berçário, pegando na caixa de Heath onde estavam todas as cartas que ele me tinha escrito, o babygrow do anuncio da gravidez e o teste. - Desculpem - pedi e fechei o quarto novamente. Depois se ter ido visitar o cemitério e ter organizado as coisas em casa, ele chegou cedo. Cedo o suficiente para termos tempo de falar. Pensava que tinha mais tempo para me preparar mas o tempo passara a voar - A minha mae ligou e pediu que fossemos la almoçar amanhã, aparentemente é uma ocasião especial - disse-lhe, tentando evitar mais um pouco a conversa seria que precisavamos de ter

Quando cheguei a casa ao menos ela estava lá, não se tinha cortado. Era bom sinal, quis pensar - Uma ocasião espcial? Sabes do que tratara? -  os seus pais por nroma não eram misteriosos. Eu adorava que me tivessem incluído plenamente na familia e que nos vissemos pelo menos uma vez por semana. Era ter uma familia presente como  nunca antes tivera tido, e como nunca teria dado que os meus pais tinham cortado completamente relações. Fora Mer, Marleee e os Singer, eu não tinha ninguém. - Queres cozinhar qualquer coisa ou take out? -  perguntei casualmente, tentanto manter o ambiente leve.

- Nao, não faço ideia. Eu perguntei mas ela disse para nao me armar em cusca e aparecer para almoçar e logo sabia as novidades - encolhi os ombros - Eu posso fazer alguma coisa, temos ai muita comida - levantei-me para ir para a cozinha - Como foi o dia no hospital ? Aconteceu alguma coisa de especial ?

- Eu posso ajudar-te - ofereci e segui atrás dela para a cozinha - Não correu mal. Estava de serviço na neonatologia. Nnehuma perda. Foi um dia bom - Só depois de ter dito aquilo é que me apercebi do trigger que podia ser. Tentei distraí-la logo - Podíamos fazer uma lasanha como daquelas que fazes mesmo bem - sugeri.

Retesei o corpo quando ele falou na neonatologia - Lasanha ? Claro, vai e demorar algum tempo. Nao sei se tens fome e queres comer alguma coisa antes de jantar. Talvez seja melhor - sugeri, começando a tirar os ingredientes do frigorifico - Podes tirar a frigideira e o pirex para irmos preparando as coisas. E não aconteceu nada mais ? Foi um dia calmo

- Foi um dia calmo. Raridaade - Simplesmente tirei uma maça da frutadeira e comecei por comer isso enquanto a via começar a organizar o jantar e ia ajudando quando ela me dava instruções - E a tua folga, conseguiste descansar? O que fizeste? - perguntei, inqurindo se ela me iria dizer tudo. 

- O meu dia foi relativamente calmo. Dormi ate tarde, depois dei um jeito a casa, fui ao cemitério visitar a campa de Haven e do Heath e depois tive a ler - respondi, sem o olhar. Será que ele ia continuar a guardar este segredo astronómico? Estava a cortar cebolas, o que ajudava a disfarçar as lágrimas - Sabes que esta ai a data do que.. falta pouco tempo e esta altura deixa-me sempre mais.. - era dificil descrever o que sentia. Amargura ? Tristeza ? Luto ? Odio pessoal ? Era um misto de emoções e tornava-se ainda pior, sabendo que Heath estava vivo. Eu tinha feito o luto por um amor que achara estar acabado e afinal nao estava

Então ela ainda não sabia que Heath estava vivo. Melhor assim. Eu ia tomar a palavra dele em como não a iria procurar, em como não ia estragar a felicidade que tanto lhe custara a ganhar, mesmo que ele não soubesse disso. - Oh amor - aproximei-me por trás e abracei-a levemente. Não era um bom período para suas memórias e eu sabia-o. Tinha compaixão por isso. - Por muite que custe, estás a sarar do passado. Leva tempo, talvez leve uma vida toda - Quem era eu para saber, eu a quem nunca me tinha passada nada tão traumático como a ela. 

Não comentei mais nada e limpei as lágrimas - Nada como cortar cebolas para me fazer chorar - ri-me e continuei a cozinhar. Eu nunca iria sarar, a perda da minha filha tinha deixado um buraco no meu coração, um buraco que nunca iria ser preenchido, não nesta vida ou na proxima. Continuei a dar-lhe instruçoes e meia hora depois, a lasanha estava no forno - Mason - eu tinha que tratar disto como se tivesse de arrancar um penso - Eu pensei que podia confiar em ti, com a minha vida. Porque é que me mentiste ?

Aquilo levara realmente mais tempo do que o peserado mas por fim o jantar estava no forno e seriam só dalí a uns vinte minutos até podemos ter o nosso jantar servido. Então ela saiu-se com aquela, apanhando-me desprevenido. O meu circuito nervoso entrou logo em choque - estaria ela a referir-se a Heath ou ao que eu fizera com os métodos contracetivos? Fosse como fosse, podia ver pelo seu rosto o quanto estava magoada - Tu podes confiar em mim! Eu faria a minha vida por ti, eu dei a minha vida por ti - relembrei a quando a tinha salvado de um autocarro sem saber quais as consequências para mim próprio - O que é isto agora, Mer? O que é que eu fiz? 

Conseguia ver nos olhos que ele estava a entrar em pânico, a pensar se continuava com a mentira ou se me diria a verdade - Eu também pensei que podia confiar em ti, são demasiados anos juntos para agora ter esta planta de dúvida a crescer - comecei a andar de um lado para o outro - O que é isto agora ? Porque é que não me contaste que o Heath está vivo ? - perguntei - Porque é que não me contaste que ele veio cá no dia da nossa festa e mentiste, dizendo que estavas apenas ansioso pelo bolo e tinhas bebido demasiado champagne ? - já estava a gritar e com lágrimas a correr - E tens mentido desde então, tens mantido a fachada que ele continua morto quando sabes que ele está vivo e está em Londres - limpei as lágrimas - És assim tão inseguro no nosso casamento ? Não confias em mim para me manter fiel ? É o que ? Tu sabes! Tu sabes o que eu passei quando soube da morte dele, o quanto me culpei e ainda me culpo por tudo o que aconteceu e deixaste-me a viver com essa culpa quando podia ter tido um peso tirado dos ombros - passei as maos pelo cabelo e sai da cozinha, sentando-me no sofá da sala - Eu não acredito que mantiveste isto segredo

Então ela sabia do Heath. Merda, merda, merda. COmeçava já a sentir as rachas a demolir as fundações do nosso camento. Eu sabia que HEath era algo demasiado enorme para ela aguentar. Entrei em pânico total - Não te disse porque eu e ele concordámos que assim devia ser. Que ele ia ficar fora das nossas vidas quando percebeu que estavas casada e feliz - tentei justificar embora ela soubesse muito bem porquê que, bem no fundo, eu lhe ocultrara esta informação. -  Mer! -  Segui atrás dela, pondome de jolehos à sua frente, quase rogando - Eu achei que ia ser demasiado para ti, que o regresso dele te ia trazer todas as memórias dolorosas das quais tu só agora começaste a recuperar. Desculpa-me, desculpa-me, desculpa-me -  pus o meu rosto junto dos seus joelhos em pedido de perdão - eu achei que estava a fazer o melhor para ti, para nós. Eu também entrei em choque ao ver que ele estava vivo e a bater à nossa porta. -  esclareci. - Ele estar vivo muda as coisas - não valia a pena fingir que não - Ele disse-me que se manteria longe de ti. O que é que tu vais fazer? - perguntei literalmente sem respirar, preparando-me para o pior. Sim, era verdade, eu começara a questionar a base do nosso camento desde que vira o americano ressuscitado, mas se fosse ainda mais honesto, eu sempre duvidara se ela aguentaria este casamento se me comparsse constantemente a HEath, coisa que eu sabia que ela fazia, e eu sabia que perdia sempre essa matemática. 

- Não, nada justifica o que tu fizeste - tentei afastá-lo de mim. Não conseguia, não conseguia que ele me tocasse agora - O que voces fizeram nao tem justificação. Demasiado para mim ? Como achas que fiquei quando eu lhe disse que não podiamos estar juntos porque eu estava casada e ele disse que sabia e sabia que era contigo porque tinham falado ? - perguntei - Como achas que fiquei quando percebi que mesmo depois de tantos anos, depois de tudo o que já passamos, tu me mentiste ? - estava desiludida, tinha perdido completamente a confiança nele - Podia não ter mudado nada se tu não me tivesses mentido! - Ele não entendia que as coisas podiam ser diferentes - Podia não ter mudado se tivesses agido como adulto que és e.. - abanei a cabeça - Mas agora mudou porque eu vou pensar no que tu me podes ter mentido mais e no que me podes mentir futuramente

O tom dela assustava-me. Era muito definitivo - Não se justifica? Só queremos o melhor para ti! - tentei fazê-la ver isso, tentei que ela visse que era com boas intenções. - Eu não te traí. Eu achei que ele se ia embora. Era como estivesse morto na mesma. Nã foi nenhummasterplan para te magoar. Ele disse que não se ia meter na nossa vida! - expliquei desesperado. - Não, Mer, não. Não me faças de mim este vilão mentiroso. Neste tempo todo eu não menti e agora quanto muito ocultei informação que achei que te ia deixar numa espiral de dor. Eu amo-te. Eu amo-te tanto - lágrimas caíam-me - Tu sabes que eu te amo. COmo achas que me senti ao ver o homem que sempre amaste mais, muito mais, à nossa porta? Tenta ver as coisas do meu lado. Fui egoiísta, tive ciúmes, e sim, deixa-me que te diga, que receei por n+os - não pelo nosso camento porque sei que és de palavra, mas que o amor que sentes por fim fossse completamente obliterado -  ali estava o meu maior medo. Olhava-a com grande ansiedade.

- Isto não é o melhor para mim! Mentiras não são o melhor para mim! - se ele não queria que eu não caisse numa espiral de dor, tarde demais. - Fui eu que o deixei Mason! Há pouco mais de dois anos atrás fui eu que o deixei, nos Estados Unidos porque ele me andava a mentir e a esconder coisas e agora tu fazes exatamente o mesmo - abanei a cabeça - O amor que nós temos é diferente do que eu tenho com ele. Não podes comparar dois amores, não podes comprar duas pessoas que nada tem a ver uma com a outra - compara-los, era o mesmo que comprar o sol e a lua - Se tiveste receio por nos e pelo nosso casamento é porque nunca te sentiste seguro nele e nunca confiaste em mim, se é tão facil tu duvidares de mim e do nosso casamente e porque nunca houve confiança para começar - estava cansada emocionalmente. Ouvi o forno apitar - Vai jantar, eu perdi o apetite - disse, derrotada

Das piores coisas que ela podia fazer era comparar-me a ele - e eu sabia que ela o fazia em muitas coisas - mas comparar-me com isto? Revoltava-me e angustiava e não tinha a menor ideia do que ela faria e isso assustava-me mais do que tudo. - Por favor não diminuas o nosso casamento a isto. não, não, não - Pedi - Eu sempre me senti seguro no nosso casamento - não foi isso que dei um salto de fé e ti pedi em casamento? Não foi por isso que neguei toda a vida como sempre a conehcer para ficar contigo? Não foi por isso que qunado me disseste 'vamos já à Conservatório, para quê esperar' eu segui? - relembrei, na esperança de que isto a fazesse dar-me algum crédito. Ela nem olhava para mim. - Podes estar magoada agora, tens todo o direito a isso, mas por favor não insinues que não confiei em ti nem neste casamento. Tu,  sem bem te lembras, confiaste a tu vida em mim, e eu faria o mesmo, sinto que fiz o mesmo aliás - tentei parar as lágrimas já parecia patético - Obrigado pelo esforço ma também não tenho fome -  Anunciei. Levantei-me de estar aos seus pés e fui até à cozinha retirar a lasanha do forno antes que queimasse por completo. - Foda-se - exclamei quando me queimei durante o proceso. Atirei a bandeja contra a bancada, irritado e com votnade de aprtir um monte de coisas mas não podia porque sabia que tinhamos o dinheiro contado e não era apra ser gasto no IKEA. Isto se ela já não se tiver decidido a escorraçar-me daqui, ou a abandonar-me como fez ao outro.

Acabei por ficar em silêncio, nao respondendo a nada do que ele dizia. Sim, eu tinha confiado a minha vida a ele e sim, ele tinha confiado a sua vida a mim mas o que e que isso valia se ao minimo abanao ele se metia a mentir e a esconder coisas de mim. Tentei limpar as lágrimas mas estas continuavam a cair. Sim, estava magoada com ele e com Heath. Ambos me tinham mentido mas eu nao era melhor que eles. Levantei-me quando o ouvi gritar e bater com o pirex - anda ca - chamei quando o vi com a mao debaixo de agua porque se tinha queimado. Fui buscar o kit de primeiros socorros e tirei o creme das queimaduras e uma gaze - posso estar chateada contigo mas nao te vou deixar ficar magoado - disse, ao ve-lo olhar-me com uma expressao surpreendida