Boston

As suas palavras eram música para os meus ouvidos - Adoro que estejas sempre pronta para mim, amor - sussurro contra os seus lábios. Subo a minha mão do seu rabo até ao seu seio. Adoro como o seu mamilo reage de imediato, colocando-se erecto. Afastei o tecido para o lado e baixei o meu rosto até conseguir lamber e provocar a sua carne sensível com os meu dentes.

Suspirei, contendo o gemido que ele causou quando levou a sua boca aos meus mamilos. - Sempre Heath, para ti. Para te amar. Toma o que é teu - pendi a cabeça para trás, suportando o meu corpo contra a piscina. Debaixo de água levei a mao até aos seus calçoes e desapertei o velcro, começando a massajar o seu membro

Havia uma adrenalina que corria em mim por estarmos a fazer aquilo naquele sítio e àquela hora. Não era algo que eu tivesse imaginado antes. E não era que eu estivesse insatisfeito com a nossa vida sexual, de todo, mas estes novos contornos eram muito bem vindos. - Humm - gemi em aprovação. Estava tão duro que doía. Voltei a capturar os seus lábios. Depois avancei para lhe afastar o tecido da parte de baixo do seu bikini - quero estar dentro de ti.

Guiei-o até à minha entrada - Então do que estás a espera ? - perguntei, encostando as nossas testas - Amo-te - disse contra os seus lábios enquanto nos encaixava-mos

Com a ajuda dela, entrei lenta e plenamente no seu sexo. A sensação era maravilhosa, como se fosse um encaixe perfeito. - E eu amo-te a ti, America Singer - toda a minha antecipação se desfaz enquanto me enterro nela, preenchendo-a por completo. Para não dar muito nas vistas caso alguém nos visse, movimento-me lentamente mas com precisão. Faço movimentos circulares com o quadril, entrando e saindo repetidas vezes. Quero saborear cada segundo do estamos a fazer.

Segurei-me aos seus ombros, sentindo as suas investidas chocarem o meu interior. Rodei a minha anca com ele, procurando os seus lábios para abafar os nossos gemidos. Nunca tinhamos feito nada assim, num espaço aberto com a possibilidade de alguem chegar a qualquer momento. Era delirante - Heath - gemi contra os seus lábios, cravando os dedos na sua pele

Como sempre, perco-me completamente em America. É como se nada mais nem mais ninguém existe se não nós os dois. Apesar de adorar ouvi-la gemer, beijo-a com força quando antecipo um gemido mais alto que nos possa denunciar. Quero com cada estocada, cada investida, fazê-la cair numa espiral de prazer. Sei que estou no sentido certo quando sinto as suas unhas cravarem na minha carne. - Eu amo-te - continuo a dizer enquanto aumento progressivamente o ritmo das minhas investidas. Sei que tanto ela como para mim os movimentos lentos começam a saber que nem tortura.

- Só teu - vociferei baixinho. As minhas mãos estavam de volta presas às suas coxas, segurando-o agora que sentia que estávamos muito perto. Eu estava pronto mas adiei o mais que pude até pressentir que ela estava pronta, agora que sentia o quanto os seus musculos se contraíam em torno do meu membro e o quanto as suas pernas tremelicavam.

- Sim Heath. - Pus uma mão contra a parede da piscina e a outra no seu cabelo - Heath. oh! Eu nao vou aguentar muito mais - avisei-o, beijando-o com força quando finalmente cheguei ao orgasmo, apertando-o dentro de mim.

Bastaram umas últimas investidas mais fortes para cairmos ambos num abismo de prazer. Vim-me fortemente dentro dela, perdido em êxtase. Durante tudo isto não a larguei. Quando recuperei a respiração fixei o meu olhar no seu e sorri - tu és maravilhosa, wow. 

Fiquei ainda mais corada do que já estava, encostando as nossas testas - Nem acredito que fizemos amor na piscina - ri-me, passando o dedo no seu lábio - e fui tão bruta ao ponto de te deixar a sangrar - arregalei os olhos, beijando-o levemente - desculpa, nao era essa a intençao

Fiz uma careta - Eu gosto de tudo em ti - disse, soando um pouco cheesy - as cicatrizes fazem parte de ti e da tua jornada - ajeitei o meu top para o caso de alguém nos vir. Larguei a sua cintura e deixei-me flutuar na piscina - Fantástico.. é sempre fantástico - olhei para ele e sorri

- Já estás acordado assim à tanto tempo ? - perguntei. Eu tinha acordado e ainda me sentia exausta, como se não tivesse dormido a noite toda - Anda que eu faço-te o pequeno almoço como nos velhos tempos

- Sim, como a vida era tão simple na nossa casa - aceitei a toalha e encostei-me ao seu peito, abraçando-o para o secar tambem. Tinha saudades como a nossa vida tinha mudado em duas semanas, pessoalmente preferia que tivessemos em londres mas nunca o diria na sua cara - Vamos lá ver o que podemos fazer - peguei na sua mão e no meu vestido e puxei-o para a cozinha

A vida era mais simples, mas eu era um desconhecido que não sabia quem era. Não me arrependia de termos vindo até aos Estados Unidos, mesmo que não estivesse a correr tão idilicamente como esperara. - Aqui também não se está mal, certo? Excepto a falta de chuva para ti e a falta de um quarto comum - Teria que dissuadir a minha mãe dessa regra. Seguimos para a cozinha onde Ava, a empregada, estava já a preparar panquecas que cheiravam divinamente. Esperava que ela se tivesse cingido ao interior e não nos tivesse visto. Se vira, estava agir como se não tivesse visto pois começou por nos cumprimentar entusiasticamente. 

- Não Heath, não se está mal - menti e segui-o. Quando entrámos na cozinha, a sua empregada estava a fazer o pequeno almoço, mais especificamente. Os meus ombros cairam com a perca daquele momento que iria ser nosso - Bom dia - senti-me a corar apesar de estar tapada com a toalha. E se ela nos tivesse visto ? Que vergonha! - Afinal já não precisas que te faça o pequeno almoço, vou mudar de roupa

- Mas adivinha... em Cape Cod teremos um quarto só para nós - Já que a minha mãe não se juntaria à festa. Era Catherine quem estava a tratar da lista de convidados e aparentemente seriam apenas amigos habituais - Não queres comer mais nada, Mer? - Até Ava já se estava a oferecer para fazer o que quer que fosse.

Se Catherine estava a tratar das coisas, por ela eu ficaria a dormir na rua e ela no quarto com Heath mas como é que eu lhe diria que não estava bem ali. Tinha saudades da nossa rotina, do nosso espaço mas não era justo depois de tudo o que ele já tinha sacrificado - Não, eu fiquei bem com o iogurte. - sorri - De qualquer maneira não acordei muito bem disposta, prefiro aguentar o iogurte por mais umas horas do que comer e depois sair tudo - beijei a sua bochecha - Aproveita as panquecas da Ava que eu já venho - fui para o meu quarto e tomei um duche rápido para tirar o cloro do cabelo e do corpo, vestindo depois uma roupa semelhante a que tinha

Ficava preocupado com ela não se sentir bem, mas a enfermeira era ela por isso queria acreditar que sabia o que estava a fazer. - Até já - fiquei a deliciar-me nas panquecas e à conversa com Ava. Ela era uma ótima fonte de informação sobre a minha vida, tanto do passado como do presente. Informou-me que um advogado se reuniria comigo na base militar, o advogado de família. A minha mãe tinha-se esquecido de me dizer - E porque preciso eu de um advogado?

- Menino Heath, não seja tão ingénuo. É culpa do negligência das Forças Armadas dos Estados Unidos que a sua vida esteja como está. Certamente vão querer acordar uma soma de indemnização. É merecido, embora nada o faça recuperar dos últimos dois anos. - Lamentou.

A mim nem me teria ocorrido algo do género. Depois de tomar o pequeno almoço fui então tomar banho e arranjar-me para sair. Já que envolvia um advogado, acabei por vestir roupas um pouco mais clássicas, embora não me sentisse nada eu com elas.

Quando me despachei, fiquei à espera dele no que assumia ser a sala de estar. Enquanto ele se vestia, a sua mãe desceu. Se ela estava de ressaca não o mostrava, toda ela era charme e riqueza - Bom dia Sra. Prescott - sorri, levantando-me para a cumprimentar - A festa de ontem foi fantástica, foi bom conhecer os amigos do Heath. -

ela olhou para mim e assentiu - América. Sim, o Heath sempre foi uma pessoa muito amada. O que viu ontem foi só uma fração daquilo que lhe podemos retornar. - engoli em seco e sorri

- E muito obrigada por nos emprestar a casa em Cape Cod, eu acredito que ele possa recuperar alguma memória enquanto está lá

- Sim, quando a Catherine teve essa boa ideia eu não lhe poderia dizer não. Agora não pensava que fosse, como falou que trabalhava antes de vir para cá pensei que tivesse de voltar mas que seja. Com licença - ela saiu e eu senti os olhos encherem-se de lágrimas. Eu sabia que não era bem vinda mas custava sempre perceber que a minha presença era um incómodo. Aclarei a garganta e limpei as lágrimas quando o vi descer as escadas

Sentia-me ainda mais estranho com aquelas roupas quando America reparou nelas - A Ava acabou de me dizer que vai ser uma reunião importante, com advogados. Foi só por isso que vesti isto. Tu estás perfeita, Mer, como sempre - Não achava que faria diferença. Adorava-a no seu vestido de verão florido - Bom, vamos andando?